Foto: Maurício Porão
A atleta mostrou dribles e deu dicas sobre a altinha, prática que vem ganhando espaço no meio esportivo
Das brincadeiras no fim de tarde na praia, para o mundo do esporte oficial. A prática da altinha vem atraindo cada vez mais adeptos e se tornando a sensação no esporte ao ar livre. Ponto alto deste sábado, na programação do SESC Verão, na Praia Campista, a atleta Patrícia Lessa, a Patricinha Fut, como é conhecida, fez sucesso durante a clínica de Altinha.
Madrinha do projeto Alta, de Macaé, a atleta que tem 20 anos de atuação, passeia pelo futivôlei, altinha e futebol de mesa (prática difundida no país por ela e Ronaldinho), e traz na bagagem seis títulos mundiais e dez brasileiros. Patricinha fez bonito durante o encontro onde compartilhou experiências, técnicas e dicas da modalidade que vem se tornando febre nas praias do país.
"A ideia da clínica é passar para as pessoas os fundamentos da prática da altinha. A postura correta, a técnica para se posicionar, correr na areia, que é difícil em um primeiro momento, a defesa, a posição do corpo... Me dedico ao esporte desde 2015 e vi que era hora de deixar de ser oba-oba de amigos e virar um esporte mais agressivo", contou a atleta.
Patricinha explica que participou do desenvolvimento do futivôlei no país e, agora, se orgulha de participar do crescimento da altinha . "Comecei com 15 anos e sei que o futivôlei começou assim, e eu participei desse avanço do esporte. Então, resolvi comprar a causa da altinha também, que tem, hoje, atletas já conhecidos por suas performances, seus dribles. Eu, por exemplo, sou conhecida como Pezinho de Ouro, pela forma como utilizo os meus pés. O esporte está evoluindo e tem como crescer muito mais", ressaltou a atleta de 36 anos.
Na altinha, a atleta se dedica como profissional e educadora física. Ela falou ainda sobre a alegria em ser madrinha do projeto Alta, que alia a altinha com treino funcional, aqui no município. "Posso dizer que temos, aqui, a melhor escola de altinha do Rio. É um esporte bom para todas as idades. Já fiz uma colônia de férias com crianças de apenas 3 anos e foi um sucesso. As mães logo perguntaram onde colocar os filhos para praticar. E é bom, não só para crianças, mas adolescentes, adultos e até idosos, que gostam de bola e querem uma atividade ao ar livre", acrescentou.
Patricinha ressalta que além de colônias de férias, a ideia é levar o esporte também para universidades. "O futivôlei já foi matéria extracurricular em faculdade. E isso é muito bacana. Também podemos fazer com a altinha, um esporte que torneia o corpo, reforça, enrijece a musculatura e traz mais o condicionamento físico, além de ser ao ar livre", finalizou a atleta.