Capacitação sobre Hipertensão Arterial é realizada para médicos
Foto: Ana Chaffin
A prevenção e o tratamento da doença com uso ou não de medicamentos são assuntos abordados
A primeira Atualização da Prevenção e do Tratamento da Hipertensão Arterial foi realizada na manhã desta terça-feira (24), no Paço Municipal. A programação foi organizada pela Secretaria de Saúde em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O objetivo do encontro foi capacitar os médicos cardiologistas que atuam nas Estratégias Saúde da Família (ESF) do município, sobre protocolo de encaminhamento dos pacientes à rede pública de saúde, prevenção e tratamento da doença com uso ou não de medicamentos.
A coordenadora do setor de cardiologia do Centro de Saúde Dr. Jorge Caldas, a cardiologista Patrícia Bittencourt abordou o tema "Prevenção e Tratamento não Medicamentoso".
Durante a sua apresentação, ela ressaltou que o especialista deve levar em consideração os fatores de risco dos pacientes. "O profissional tem que conversar muito com o seu paciente e saber se ele tem um alimentação saudável, sem o abuso de sal e o consumo de comidas industrializadas", ressaltou.
A cardiologista acrescentou que atividades físicas também são importantes na prevenção da doença. Hábitos simples como sentar e levantar, dançar, enfim, a realização de exercícios aeróbicos podem ajudar no tratamento. "O médico deve conhecer bem o seu paciente, principalmente o seu histórico familiar, pois muitas vezes ele convive em um ambiente estressante, o que pode contribuir com o aumento da sua pressão arterial", acrescentou.
Outro assunto apresentado foi "Tratamento Medicamentoso" pelo cardiologista e professor da UFRJ, Lécio do Patrocínio. Ele explicou que o tratamento realizado por meio de medicamentos dependerá de cada pessoa. "Deve-se levar em consideração o sexo, raça, enfim, o medicamento utilizado por um paciente poderá não ser bom para outro", informou.
Os medicamentos anti-hipertensivos a serem utilizados no tratamento do paciente hipertenso devem permitir não somente a redução dos níveis tensionais, mas também a redução da taxa de eventos mórbidos cardiovasculares fatais e não fatais.
Segundo a coordenadora do Programa de Doenças Crônicas não Transmissíveis, Rossana Espinoza, dados do Ministério da Saúde informam que existem 46 mil hipertensos no município e 40% dessas pessoas não sabem que possuem a doença e não realizam o tratamento.
Sintomas da hipertensão - Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.