Com apoio da Secretaria de Trabalho e Renda, da Macaé Tur e da Fundação Macaé de Cultura, o Clube Internacional de Mulheres – associação de mulheres de dirigentes de empresas offshore no município – realizou o primeiro Bazar Natalino, no Macaé-Centro. O evento reuniu 90 barracas e 150 expositores, entre sexta-feira (25) e domingo (27). Segundo a economista Ana Paula Barroso, membro do clube, o bazar alcançou o objetivo de apoiar o artesão local, para que este tivesse uma fonte de renda. “Eles pediram novos eventos para o ano que vem”, conta.
“Infelizmente, porém, não conseguimos os fundos para a construção do balcão de reciclagem de papel para o Flor do Amanhã, devido a problemas com os convidados do Rio de Janeiro”, lamenta. Mas o evento contou com o apoio da prefeitura. Estiveram presentes no Centro de Convenções, no sábado pela manhã, a primeira dama, Márcia Moraes, o secretário de Trabalho e Renda Cláudio Bogado, o secretário de Promoção Social Waldeci Brandão, além de outros assessores.
Segundo Cláudio Bogado, participar de projetos como este é positivo. Ele adiantou que a prefeitura tem projeto de construir a Casa do Artesão de Macaé. “O artesanato é um importante instrumento de geração de trabalho, melhoria de vida e de fomento ao turismo e, por isso, deve ter um atendimento especial”, disse o secretário. A presidente do Clube de Mulheres (Women’s Club), Kathy Langley, disse que, além de favorecer o artesão, estes eventos buscam fazer de Macaé um pólo turístico.
Diversos produtos estiveram expostos no Bazar. Entre eles, brinquedos educativos feitos de madeira, cujo objetivo é desenvolver a coordenação motora das crianças. Além deles, os artesãos de Macaé José Luis Pizzorno e Suzana Pizzorno também decoraram presépios com conchas do mar. Já Cecília Monteiro Gil (Macaé) tem o molde das bonecas. A partir daí, prende os braços e as pernas, fazendo o enchimento e implantando cabelos de lã. Em seguida, ela pinta os olhos ou coloca botões e veste a boneca, com vestido feito por ela mesma.
Sandra Crespo vende bolsas, devidamente costuradas e decoradas com miçangas, nas quais instala alças de bambus e fuxicos. Ela trabalha na Nova Aurora, em Macaé. André Francisco dos Santos, do Rio de Janeiro, trabalha na Feira de Ipanema. Ele processa bijuterias, através da fundição e confecção manual.