A Prefeitura de Macaé, através da secretaria municipal de Serviços Públicos (Semusp) continua prestando atendimento às comunidades da periferia e já instalou 42 caixas d’água de cinco mil litros. Locais, como Piracema 1 e 2, Águas Maravilhosas, Ajuda de Cima, Nova Esperança, Lagomar, Itaparica, Aterrado do Imburo, entre outros, foram beneficiados. As comunidades onde as caixas d’água estão instaladas são abastecidas até duas vezes por dia, por oito caminhões-pipas, de 15 mil litros cada.
Segundo o secretário municipal de Serviços Públicos, Delorme Ramos, para realizar o trabalho, a Semusp fez um levantamento das localidades ainda não atendidas pela Cedae, onde a população vivenciava sérios problemas de falta de água. O levantamento constatou a necessidade da instalação de 70 caixas d’água. Como já foram colocadas 42, faltam ainda 28 caixas, que serão instaladas gradativamente nos próximos meses.
– Nosso objetivo é atender todas as comunidades da periferia onde a Cedae não está chegando. A população não pode ficar sem água e, se a Cedae não atende, precisamos realizar o serviço –, diz Delorme Ramos, informando que nas comunidades do Barreto e Barramares, os caminhões-pipa atendem de porta em porta, abastecendo as caixas d’água das residências.
Além do abastecimento de água, a secretaria municipal de Serviços Públicos realiza trabalho de melhoria de ruas e estradas da periferia, com colocação de barro e brita corrida. O trabalho já foi executado em várias localidades, como Piracema 2, Águas Maravilhosas, Nova Esperança.
Sobre a localidade de Nova Esperança, Delorme Ramos fala que todas as ruas do bairro, que totalizam 56 quilômetros, receberam brita corrida, melhorando o aspecto e acabando com o problema da lama, em época de chuvas.
- Na Nova Esperança vivem hoje mais de 20 mil pessoas. Trabalhamos nesta localidade há mais de quatro meses. Instalamos caixas de água e melhoramos as ruas. A comunidade conta com coleta regular de lixo. Nosso objetivo é transformar, em pouco tempo, a Nova Esperança num bairro lindo e com qualidade de vida – conclui Delorme.