Foto: Assessoria Secretaria de Ambiente
O plantio de plantas nativas busca formar um cinturão de proteção para o ninho das corujas
Nesta terça-feira (6), as secretarias de Ambiente (Sema), Serviços Públicos e Guarda Ambiental iniciaram a ação de plantio, em forma de cinturão de proteção, para uma família de corujas-buraqueiras que vive na restinga da Praia Campista. Foram plantadas, inicialmente, espécies nativas aumentando a segurança do grupo de corujas, que escolheu o local para reproduzir.
O secretário de Ambiente, Gerson Lucas Martins, destaca que a parceria teve como intuito proteger a espécie, que não sofre risco de extinção, mas que merece, assim como qualquer ser vivo, cuidados. "Estas corujas têm hábitos diurnos e estão muito dóceis, daí a vulnerabilidade deste grupo. Mantê-las de forma protegida da ação de curiosos, que podem, inclusive, afugentá-las ou capturá-las do ninho, é um dos principais motivos de estarmos empenhados”, enfatiza.
Foram plantadas no entorno do ninho espécies como bromélias, guriris, ipê-amarelo e pitangueiras. O engenheiro florestal, técnico do setor de Arborização Diogo Faustini da Sema, explica que há dois aspectos que precisam ser atentados: o ambiental e o paisagístico, visão que é adotada pela Secretaria de Ambiente.
As mudas plantadas serão monitoradas. As que não sobreviverem serão substituídas e as que sobreviverem terão manutenção. A ideia é ampliar as espécies que resistirem e, desta forma, aumentar a área de proteção ao longo dos meses, para que, no próximo ano, a família de corujas possa retornar ao ninho com a proteção necessária.