Orientação jurídica, emissão de documentos, ações de promoção da saúde da mulher e atividades culturais marcarão o Dia Internacional da Mulher, nesta quinta-feira, dia oito, em Macaé. A Coordenadoria dos Direitos da Mulher (Codim) organizou uma vasta programação na praça Washington Luiz a partir das 10h. Para fechar a programação, show da cantora Adriana Calcanhoto, às 21h.
Com o tema “150 anos na Luta pelos seus Direitos”, a Codim quer discutir o papel da mulher na sociedade atual. “O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher”, enfatiza a coordenadora da Codim, Vânia Deveza.
Durante todo dia as mulheres receberão orientações jurídicas com a equipe de advogadas da Codim. A programação segue com a Feira das Artesãs com 30 expositoras, emissão de documentos com retirada de fotografia, cadastramento para trabalho, retirada da primeira e segunda via de carteira de trabalho, atendimento odontológico na unidade móvel Expresso Saúde, exames preventivos de câncer de mama, orientações sobre DST/AIDS, atenção à gestante e aleitamento materno, atenção as mulheres idosas, atenção às mulheres negras e apresentação do trabalho desenvolvido pelo Centro de Apoio ao Paciente Oncológico (Capo).
As homenageadas do dia poderão curtir durante as aulas de lambaeróbica e karatê, que será ministrada pelas professoras da Academia Samara Jardim, além da apresentação do coral de jovens da secretaria de Educação. Já os professores da Escola de Dança Âmbar, farão uma apresentação de dança espanhola e do ventre.
O evento conta com a parceria das secretarias de Trabalho e Renda, Saúde, Governo, Educação, Assistência Social, as Fundações Municipais de Cultura e Hospitalar, Capo, Cetim, Academia Samara Jardim.
Nesta quarta-feira (07), a convite da ministra da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres, Nilcéia Freire, o prefeito Riverton Mussi e uma equipe da Codim, participam do lançamento do Plano Nacional de Ações Integradas para o enfrentamento da Feminização da Epidemia da Aids e outras DSTs, no Rio de Janeiro. O evento, que faz parte das comemorações pelo Dia Internacional da Mulher, contará com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Historia - No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano. Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).