Os membros do Grupo de Trabalho – Mobilidade realizaram, nesta quarta-feira (28), uma visita à garagem da SIT Macaé, empresa que opera o serviço de transporte coletivo no município. No encontro, realizado na sede da concessionária, no Imburo, os representantes do poder público puderam esclarecer algumas dúvidas relacionadas à operação da empresa no que diz respeito ao atendimento pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, gestantes e idosos.
A intenção é que, a partir deste levantamento junto à SIT, sejam alinhadas algumas ações que serão realizadas em parceria para a sensibilização de funcionários, que lidam diariamente com este público, e os demais usuários de transporte coletivo com relação aos direitos destas pessoas. O objetivo é que o usuário com alguma deficiência ou mobilidade reduzida possa ser transportado de forma segura e confortável.
– A concessão em vigor nos dá muita liberdade para exigir melhorias na prestação de serviços, mesmo com a empresa comprovando que cumpre a cota exigida de coletivos adaptados. E como poder público, devemos apresentar alternativas para oferecer mais acessibilidade e autonomia às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, gestantes e idosos – disse Fábio Cardoso, subsecretário de Educação no Trânsito.
De acordo com o subsecretário de Trânsito, Paulo César Pereira, a intenção é levantar as principais demandas para construir medidas viáveis que possam minimizar os problemas ligados à acessibilidade. “A empresa abriu as portas para recepcionar nosso grupo, que percorreu as instalações e conheceu o funcionamento dos veículos adaptados para deficientes, além de receber um detalhamento sobre o treinamento de funcionários para o atendimento. Com este levantamento do que é oferecido atualmente, temos condições de identificar o que se pode fazer para melhorar a questão da acessibilidade”, pontuou.
Após as ponderações de cada um dos presentes à reunião, foram apresentadas as propostas definidas pelo Grupo de Trabalho, para que a empresa concessionária também possa contribuir com as estratégias a serem adotadas. “É importante lembrar que o ser humano não funciona apenas baseado em treinamento, pois existe uma série de complexidades que influenciam. Antes de tudo é necessária uma avaliação com relação à estas complexidades para que cheguemos as melhores soluções”, explica a subsecretária de Acessibilidade e Proteção à Pessoa com Deficiência, Camila Rangel.
De acordo com a SIT, atualmente, são 240 ônibus em circulação, todos monitorados por câmeras e sistema de GPS. Segundo o gerente operacional, Jorge Martins, mais de 90% da frota é adaptada e os funcionários passam por treinamento para atender as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, gestantes e idosos.