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Ações combatem mosquito que transmite zika vírus

07/12/2015 15:16:00 - Jornalista: Genimarta Oliveira

Foto: Juranir Badaró

Nesta terça-feira (8), as ações de combate ao Aedes aegyti são na Nova Holanda

A Prefeitura de Macaé continua intensificando as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chicungunha. Durante a semana serão realizados mutirões, controle químico com carro fumacê, visitas domiciliares e em pontos estratégicos.

Nesta segunda-feira (7), dez agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) estiveram no Parque da Cidade, onde promoveram ações de combate ao Aedes aegypti, roedores e caramujo africano. Segundo o supervisor geral, David Tavares, o local foi todo vistoriado, os depósitos e locais de acumulo de água foram eliminados e tratados com larvicida.

O objetivo do trabalho dos agentes de endemias é evitar a proliferação de larvas do Aedes e orientar a população, com esclarecimentos sobre como verificar em suas casas e locais de trabalho se há criadouros do mosquito.

As equipes de controle do mosquito, que percorrem durante o ano inteiro todos os bairros, localidades e distritos da Região Serrana, atuaram ainda na segunda-feira (7) no Green Park e na Vila Badelo, onde o trabalho prossegue até quarta-feira (9). Na terça-feira (8), as ações são na Nova Holanda. O mutirão consiste em visitas domiciliares, aplicação de larvicida e controle mecânico visando à eliminação do mosquito na forma larvária.

As ações continuam com carro fumacê, para controle da forma adulta do Aedes, nas localidades que apresentaram alto índice de infestação. Os bairros serão Jardim Carioca I e Ilha da Caieira (8), Jardim Carioca II e Horto (9), Novo Cavaleiros e Granja dos Cavaleiros (10) e Bairro da Glória (11). O manejo técnico de aplicação do inseticida acontece sempre às 6 horas e 18 horas.

Os agentes de endemias também irão percorrer os pontos estratégicos para inspeção, eliminação e aplicação de inseticida de ação residual nos depósitos, através de bomba espersora.

O coordenador do CCZ, Flávio Paschoal, ressalta que a Secretaria de Saúde vem apertando o cerco contra a doença, mas é preciso a colaboração da população. "Toda a sociedade deve se envolver e ficar atenta. Apenas 10 minutos por semana são suficientes para verificar a presença de focos e eliminar os criadouros, pois o mosquito agora representa uma ameaça maior, por conta do zika vírus", alertou.

Dados do CCZ apontam que 95,3% dos criadouros estão em imóveis residenciais e que 50% estão em depósitos para armazenamento de água potável a nível do solo, como tambor, caixa d´água e tone. Não deixar o mosquito nascer é a única arma contra a doença.

A melhor forma de evitar que mosquito Aedes aegypti nasça é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do inseto. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.