Representantes da Prefeitura se reuniram no Rio de Janeiro, essa semana, com integrantes do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e da Fundação do Câncer, com o intuito de fomentar estratégias de promoção e prevenção na área do tabagismo, visando diminuir a incidência de neoplasias (conhecidos como "tumores") relacionadas ao uso do tabaco.
Participaram do encontro Gleison Guimarães, Lenise Lobo, Martha Almeida, da Coordenadoria de Políticas sobre Drogas (Cepod - Macaé), Márcio Rocha, do Programa de Tabagismo da secretaria de Saude de Macaé, Alfredo Scaff, da Fundação do Câncer, e Mariana Pinho e Cristina Perez, do Inca e da Fundação do Câncer.
De acordo com a Coordenadoria de Políticas sobre Drogas, as ações devem abordar estratégias não só de alcance individual, uma vez que a exposição ambiental à fumaça do tabaco leva efeitos para os adultos não fumantes que apresentam maior risco de tumores de pulmão, laringe e faringe, e entre crianças de pais fumantes, que ficam mais suscetíveis ao risco de hepatoblastoma e leucemia linfocítica aguda.
A Prefeitura já vem executando ações pela Cepod, em parceria com diversos órgãos, entre eles o Programa de Tabagismo: treinamento Intensivo sobre tabagismo para profissionais da saúde; criação do “Programa Ambientes 100% Livre de Tabaco”, levando a adesivação a todos os setores públicos municipais; além da publicação da Lei Municipal de nº 3.990/2013, instituindo o Programa “Ambientes 100% Livres de Tabaco”, nos setores públicos municipais e também prescrevendo medidas para prevenção e redução de danos ao uso do tabaco e criando no calendário oficial o dia 11 de outubro como o “Dia Municipal de Conscientização de Crianças e Adolescentes sobre o Risco do Tabagismo”.
- Estas ações pretendem alcançar o declínio da prevalência do tabagismo na população macaense e desta forma diminuir a incidência de tumores malignos que possuem evidente associação causal com o tabaco, explica Dr. Gleison, coordenador da Cepod.
Dr. Alfredo Scaff enfatizou que a Fundação do Câncer pretende, em Macaé, construir protocolos que priorizem, além do câncer de boca, os relativas ao câncer de mama, próstata, colo uterino, pediátrico e colorretal.