Atividades irão acontecer na próxima quinta-feira (15), na Praça Veríssimo de Melo
Diversas ações irão marcar o Dia Mundial de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa. A prefeitura, por meio do Programa Macaé Cidade da Melhor Idade, realizará uma ação social na próxima quinta-feira (15), na Praça Veríssimo de Melo, das 8h às 14h. As atividades, que celebram o Junho Violeta, terão serviços de aquisição de Carteira de Identidade, orientações sobre o Cartão de Estacionamento do Idoso, vacinas de Covid-19 e H1N1.
Os idosos terão, ainda, atendimento médico com geriatra e psiquiatra, psicólogo, exames de vista, além de cursos para quem já passou de 60 anos e deseja voltar ao mercado de trabalho. A data será comemorada, também, com muita animação, ginástica, zumba e música ao vivo com Luan Gomes e banda.
As atividades contam com parceria das secretarias de Saúde, Mobilidade Urbana, Educação, Esporte, Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Acessibilidade, Trabalho e Renda, além da OAB, Conselho do Idoso e ONG Me Ajuda a Viver.
O principal objetivo do evento é conscientizar a população para os tipos de violência sofrida pelos idosos. Segundo dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, o Brasil registrou aumento de 97% no número de violações de direitos contra pessoas idosas, no primeiro trimestre de 2023. Ao todo, foram 202,3 mil casos de violência entre janeiro e março, em comparação com o mesmo período, no ano passado, quando 102,8 mil casos foram registrados.
Mediante esses dados, a Prefeitura de Macaé criou o Disque Idoso, um número para que a população macaense possa entrar em contato em caso de suspeita de violência contra o idoso, a denúncia pode ser feita 24h por dia, 7 dias por semana, através do número (22) 99927-1898. O contato é sigiloso e pode ser feito também pelo WhatsApp.
"Quando falamos de violência contra o idoso não estamos somente falando de violência física, mas também emocional, financeira, institucional, sexual, negligência ou abandono. E geralmente são praticadas por pessoas do próprio ciclo familiar do idoso", comentou Robson Oliveira, Coordenador do Programa Cidade da Melhor Idade.