Foto: Divulgação / Secretaria Secretaria de Desenvolvime
Recentemente as crianças tiveram uma aula de culinária
Oferecer um atendimento cada vez mais humanizado é uma proposta que está sendo colocada em prática no Centro Municipal de Apoio à Infância e Adolescência (Cemaia), instituição responsável pelo acolhimento provisório de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. O órgão é ligado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.
No Cemaia 1, que abriga crianças de 0 a 11 anos, são desenvolvidas atividades lúdicas manuais - como construir objetos com papel (dobraduras) - e recreativas - jogo de queimada, banho de mangueira, brincadeira de roda e de pular corda. Também há jogos de futebol, pescaria e alguns até soltam pipas. Atualmente são cinco meninas e três meninos no local.
Recentemente ocorreu uma oficina de culinária. A partir do interesse de um acolhido foi dada uma aula em que as crianças aprenderam a confeccionar biscoito. "Com um grupo de orientadores, mostramos todo o processo: desde a escolha dos ingredientes, o preparo, até o produto final", explicou a coordenadora do Cemaia 1, Juliana de Barros Ribeiro de Jesus.
Ambiente familiar
A finalidade é tornar o ambiente cada vez mais acolhedor e proporcionar uma aprendizagem ampla, como foco na autonomia das crianças de acordo com a idade em que se encontram. "Queremos não só acolher e tratar as crianças, mas fazer dali a casa delas. A ideia é de que eles sejam educados para o mundo, com respeito, carinho e alegria", observou Juliana.
Atualmente existem três núcleos. O Cemaia 1 acolhe crianças de 0 a 11 anos, de ambos os sexos. O Cemaia 2, meninas de 12 a 17 anos. E o Cemaia 3, meninos da mesma faixa etária: de 12 a 17 anos. Com funcionamento 24 horas durante toda a semana, o centro tem como objetivo promover a reintegração de crianças e jovens às suas famílias ou inseri-las em famílias substitutas.