O Parque de Exposições Latiff Mussi Rocha e o Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho serão palco do I Mutirão de Documentação do Rio, que acontece neste sábado (15), das 8h30 às 17h. Neste evento, mulheres trabalhadoras rurais, pescadoras, marisqueiras, assentadas, agricultoras familiares e quilombolas (remanescentes dos Quilombos) terão oportunidade de tirar seus documentos (identidade, carteira de trabalho, CPF, certidão de nascimento, entre outros), regularizando-se como cidadãs.
O mutirão é promovido pela Fundação de Agropecuária, Abastecimento e Pesca (Agrape), em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
O presidente da Agrape, Chico Machado, ressaltou o apoio do prefeito Riverton Mussi, que prontamente atendeu à idealização do projeto. Ele disse ainda que em posse de documentação, elas irão usufruir dos direitos constitucionais para se habilitarem à inscrição do INSS, objetivando aposentadoria remunerada. Além disso, elas poderão abrir conta na Caixa Econômica no local do evento, que contará com toda estrutura da Agrape: telefones, transportes para as macaenses, Internet, refeições. As macabuenses e as carapebuenses terão transportes oferecidos pelas suas respectivas prefeituras.
Para a assistente técnica da Superintendência do Incra no Rio de Janeiro e coordenadora do Programa de documentação de mulheres trabalhadoras rurais, Maria Jurgleide, o superintendente do Estado do Rio, Mário Lúcio Machado, decidiu pela realização do evento em Macaé, devido à relevância econômica do Município no Estado do Rio de Janeiro. Ela afirmou que o mutirão une Receita Federal, Caixa Econômica Federal, Delegacia Regional do Trabalho, Detran, Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), além da Associação de Registro de Pessoas Naturais do Estado do Rio de Janeiro (Arpem), que congrega cartórios.
Concluindo ela disse que, além dos órgãos federais, também são imprescindíveis para legalizar a trabalhadora rural, os responsáveis por assentamentos, presidentes de associações de moradores, representantes do Movimento dos Sem Terra e da Federação dos Trabalhadores da Agricultura (Fetag) e do Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL).