Foto: Bruno Campos - Arquivo Secom
Levantamento foi realizado em pontos predominantes para os focos dos mosquitos
A Secretaria de Saúde de Macaé, por meio da Coordenadoria Especial de Vigilância Ambiental em Saúde (Cevas), vem realizando um trabalho pautado em ações preventivas. Neste mês de outubro, foi realizado mais um Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa). Os depósitos predominantes para os focos do Aedes foram tambores, caixas d'água e tonéis para armazenamento de água, ao nível do solo.
Segundo os dados da amostragem, o índice de Infestação Predial (IIF) da cidade foi de 1,1%, condição considerada estado de risco de alerta pelo Ministério da Saúde. O supervisor geral da Cevas, Marcelino Rocha, explica que o Ministério da Saúde classifica os dados em três categorias: até 1% o nível é satisfatório, de 1% a 3,9% a situação é de alerta, superior a 4% há risco de surto de dengue.
“Temos uma média histórica de altas temperaturas e chuvas no município entre outubro e abril, o que proporciona um cenário ideal para reprodução do mosquito e, consequentemente, provável aumento dos casos. Desta forma, vamos intensificar o trabalho preventivo em três frentes: as ações de campo pelos agentes visitando os domicílios e realização dos mutirões de forma integrada com outras secretarias; investimento nas ações educacionais, através de tendas volantes e uma grande conscientização através das campanhas, uma vez que a população é nossa maior aliada e tem sua importância no controle dos vetores de doenças como a dengue. As pessoas entendendo e abraçando essa causa importante, teremos certamente melhores resultados”, explicou Luan Campos.
O LIRAa é uma ferramenta de mapeamento rápido dos índices de infestação por Aedes aegypti que identifica os criadouros predominantes, a situação de infestação do município, e consequentemente, alerta sobre os possíveis pontos de epidemia da doença. “Este levantamento permite o direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas”, pontuou o coordenador.
O relatório da pesquisa apontou, ainda, que o maior nível de infestação do Aedes aegypti está concentrado nos bairros Nova Malvinas, Centro, Barra de Macaé, Lagomar, Botafogo, Cajueiros e Riviera Fluminense. De acordo com o relatório do levantamento dos 131.847 imóveis visitados rotineiramente por ciclo na cidade, o LIRAa amostrou 5139 imóveis dos quais 113 foram positivos para Aedes aegypti e 23 para Aedes albopictus 2 na Área Urbana, enquanto que na Área Rural foram visitados 433 móveis, onde foram encontradas 0 amostras para Aedes albopictus e 0 para Aedes aegypti.