A Fundação Agropecuária de Abastecimento e Pesca (Agrape) está realizando a primeira experiência com duas mil mudas de pinhão- manso no Horto Municipal. Usada na produção do biodiesel, a planta oleaginosa fará parte de um projeto que irá beneficiar pequenos produtores rurais.
O projeto é fruto de uma parceria técnica entre o governo municipal e uma empresa privada, que doou 14.700 sementes à Agrape. A meta é fazer o plantio de duas mil sementes por semana. “A parceria é uma peça fundamental para a consolidação da usina de biodiesel”, reforça a presidente da Agrape, Mariana Machado. Ela lembra que o foco do projeto é a inclusão social através da agricultura familiar.
“Nessa fase experimental, a planta fica 40 dias em um saquinho”, explica o agrônomo da Agrape, Darlin Grativol. Passado esse período, a planta será transferida para um lugar definitivo no próprio horto. “Nossa idéia é plantar o pinhão-manso numa área de um hectare, que será usada como unidade demonstrativa para os produtores”, conta. A planta atinge a maturidade com dois anos e, começa a produzir de oito a dez anos.
Grativol explica que, como a semente é de boa qualidade, resulta numa germinação rápida e uniforme. Numa estufa, as mudas são irrigadas uma vez por dia onde é mantida a umidade e a temperatura. “Tudo isso garante uma boa germinação”. O escoamento da produção será absorvido pela empresa parceira.