Preparando-se para a era pós-petróleo, a Fundação Agropecuária de Abastecimento e Pesca (Agrape) firmou uma parceria técnica para a produção do biodiesel. O acordo foi firmado com a empresa Sete Arvores Industrial e Ambiental, na tarde desta sexta-feira (dia 16).
Dentro da parceria, a empresa doou 70 mil sementes do pinhão-manso, cuja semente é utilizada na fabricação do biodiesel. Na tarde desta sexta-feira, foram levadas para o Horto Municipal, 10 quilos, totalizando 14. 700 sementes.
“O projeto contemplará pequenos produtores cadastrados na Agrape” informou o vereador Chico Machado, um dos incentivadores do projeto. “O escoamento da produção será feita na futura usina que será instalada na região”, disse.
“A escolha de uma parceria com o poder público tem o objetivo de aproveitar o conhecimento técnico que a Agrape dispõe”, comentou ao sócio da Sete Árvores, Henrique Emery. Para ele, o Biodiesel tem três vertentes: ambiental, comercial e social.
“Esse é um empreendimento que ajudar a garantir sustentabilidade quando o petróleo acabar”, reforçou a presidente da Agrape, Mariana Machado. Ela lembra que essa é uma cultura que pode ser plantada com outra, além de ter facilidade de manejo e custo reduzido.
O biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação. Pode ser produzido a partir de gorduras animais ou de óleos vegetais, existindo dezenas de espécies vegetais no Brasil que podem ser utilizadas, tais como mamona, dendê ( palma ), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre outras.