A Fundação Agropecuária, Abastecimento e Pesca de Macaé (Agrape) está orientando os proprietários de eqüinos e outros mamíferos a observar os animais para evitar que estes estejam contaminados com a febre maculosa. “Edema nas faces e extremidades, dores abdominais, febre, falta de apetite e petequias (manchas) nas mucosas são sinais clínicos da doença”, explica presidente da Agrape, Chico Machado.
A febre maculosa, cujo nome científico é “rickettsia rikettsii”, é causada por uma bactéria e transmitida pelo carrapato. O inseto passa a transmitir a doença ao picar animais infectados. No estado de São Paulo, a capivara é um agente propagador da doença por estar livre no ambiente natural. Enquanto que os eqüinos e outros mamíferos domésticos podem ser tratados por estarem em espaço restrito.
Chico Machado diz ainda que se alguém for a lugares onde haja contato com carrapatos deve levar shampoos e sabonetes, comprados em farmácias, que combatem o inseto. A doença leva de quatro a oito horas para atingir o receptor. “Quando animais chegarem de outras localidades deve-se usar os carrapaticidas à venda em lojas especializadas, além de deixar o animal em quarentena caso seja preciso”, conclui.