A falta de chuva nos meses de agosto, setembro e outubro vêm atingindo a produção agropecuária. Pensando nisso, a Fundação Agropecuária de Abastecimento e Pesca (Agrape) realiza ações nos locais mais afetados pela estiagem em Macaé. Principal vítima da seca, a produção leiteira sofreu uma queda de 30% no último mês, segundo a Cooperativa Agropecuária.
Diante de um cenário crítico, a Agrape auxilia os produtores rurais através do programa Patrulha Mecanizada, disponibilizando maquinário e técnicos nas regiões. Segundo a presidente da fundação, Mariana Machado, as medidas estão sendo tomadas.
– O gado leiteiro com a queda de produção e o de corte com a perda de peso são os que mais sofrem com o período de estiagem. Com isso, a Agrape promoveu cerca de 100 aberturas entre bebedouros e limpezas de valas – explica Mariana Machado.
A presidente diz ainda que as regiões mais atingidas são Córrego do Ouro e Aterrado do Imburo. Mariana acrescenta que um agravante ao período de estiagem são as queimadas, especialmente na região serrana.
Já na agricultura, as lavouras de inhame e aipim tiveram perda significativa. Para o superintendente de agronomia da Agrape, Darlin Grativol, a esperança é que as chuvas cheguem às regiões atingidas.
– Como sabemos para o plantio é bom que chova. Nossa esperança é que a previsão do tempo anuncie a chegada de chuvas para alívio da produção agrícola – afirma Grativol.