Agricultura dá o primeiro passo para a construção do matadouro regional

10/03/2005 17:25:33 - Jornalista:

Secretário Municipal de Agricultura entregou nesta quinta-feira requerimento para a aprovação de terreno ao Ministério da Agriculrura. A área escolhida para a construção do matadouro fica na estrada Macaé-Glicério.

O secretário de Agricultura, Abastecimento e Pesca, Chico Machado, enviou nesta quinta-feira, 10 de março, ao Ministério da Agricultura, o requerimento de Inspeção Prévia de Terreno, para obtenção do laudo que permitirá a utilização do local escolhido para a construção do matadouro regional. A prefeitura já comprou um área no Km 2,5 da RJ 162 (estrada Macaé-Glicério), que poderá ser usada para a construção do matadouro.

O secretário assinou o requerimento na presença dos representantes do Ministério no estado, Ronaldo Gil Ferreira, da Superintendência do Ministério e do chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sipa), Wanderley Mendes de Almeida. Após a assinatura, Chico Machado, acompanhado de médicos veterinários e técnicos da Secretaria de Agricultura (SEMAGA), visitou o local, junto com a equipe do Ministério da Agricultura.

Com o mapa da área nas mãos, os funcionários federais constataram que o local se enquadra nos pré-requisitos exigidos pelo Ministério da Agricultura. Do terreno, será utilizada uma área de 50 mil metros quadrados, que vai abrigar um matadouro misto para abate de gado bovino, suíno, caprino e ovino. O chefe da SIPA, Wanderley Mendes, ressaltou a importância da existência de um abatedouro na região. “O abatedouro oficial evita os males do abate clandestino, que é ilegal, criminoso e responsável pela contaminação de consumidores e outros animais”.

Ronaldo Gil, da superintendência do Ministério da Agricultura, também fez comentários sobre os benefícios do abate oficial. "O matadouro oficial inibe o clandestino, que não cobra dos criadores os comprovantes de vacinas e, assim, põe em risco a saúde do consumidor. A pessoa que ingere carne contaminada fica doente, falta ao trabalho e dá prejuízos para a cadeia produtiva e para a rede pública de saúde”, ressaltou.Também participaram da visita o gestor do Fundo de Assistência aos Animais, Élcio Pontes, o chefe da Divisão de Veterinária da SEMAGA, José Carlos Chagas, o médico veterinário Alexandre Augusto Oliveira e o engenheiro agrônomo Darlin Grativol.