Alunos da rede municipal de ensino de Macaé tiveram a oportunidade de conhecer de perto uma plataforma de perfuração semi-submersível. A visita foi realizada durante a semana, na Incubadora de Cooperativas, onde foi instalada uma mini-plataforma utilizada num curso de plataformista, por uma empresa offshore. Os alunos tiveram noções básicas de perfuração durante a apresentação que contou com apoio da secretaria de Trabalho e Renda (Semtre).
Num universo bem diferente do que estão acostumados, os jovens aproveitaram para tirar algumas dúvidas em relação à vida em alto mar. A jovem estudante de 11 anos, Camila Azevedo Martins, quis saber se realmente tudo o que estava na maquete é o que tem numa plataforma original.
Apaixonado pelo que faz o professor Anderson Cunha está há seis anos, levando conhecimento a alunos de diversas partes do país. “Mesmo sendo pouco tempo, procuro abordar assuntos do cotidiano“. Na apresentação, Anderson ensinou alguns sinais visuais, usados nas plataformas, para fazer a comunicação em lugares com muito ruído ou quando as pessoas estão distantes uma da outra.
O estudante Jackson Ono da Silva, 12 anos, se interessou pelo processo de perfuração. “O interessante da ligação dos tubos é saber que ali que passa o óleo”, descreveu o estudante. Dione Souza Guedes quis saber como é feita a segurança dos tripulantes. “E se a plataforma afundar, como é que eles fazem?”, indagou o menino, lembrando o episódio da P-36, que ele acompanhou pela televisão.