“Este foi o maior público que já recebemos em todos os nossos projetos culturais”. Esta foi a constatação feita por Leonardo Schwab, assessor de Cultura da Fundação Educacional de Macaé (Funemac), durante a Batalha de Breaking, realizada no pátio da Cidade Universitária, na noite desta quinta-feira (29) à noite.
O evento que iniciou com a apresentação URB, cativou os estudantes que pararam para assistir. “Com esse tipo de atividade que estamos promovendo, o espaço perde a característica de formação para o mercado e adquire uma dinâmica que dá um caráter maior de universidade”, disse Leonardo.
Para ele, a maior participação dos estudantes é devida a dois aspectos. “Para esta primeira apresentação do semestre, intensificamos a apresentação. Além disso, acredito que o Hip Hop tem um apelo maior, fazendo com que as pessoas se interessem mais”, analisou, lembrando que a universidade é o local ideal para esse tipo de manifestação cultural, que tem como base uma reflexão sobre a sociedade.
A Batalha foi realizada por integrantes do Centro Integrado de Estudos do Movimento Hip Hop (Ciemh2). Com 18 anos de trabalho, o Ciemh2 conta hoje com sete professores voluntários e oito monitores para os departamentos de Pesquisa, Gestão Cultural, Centro de Estilo, Moda e Comportamento e o Artístico. São cerca de 200 matrículas para as oficinas de street dance, grafite, música, teatro, áudio/DJ, capoeira, entre outras, e aproximadamente 200 nomes na lista de espera para os cursos.
O intervalo cultural
O projeto Intervalo Cultural já se tornou parte do calendário de atividades da Cidade Universitária e consiste em apresentações culturais mensais, realizadas sempre no pátio do complexo. Entre os objetivos estão gerar integração entre os alunos das diversas instituições presentes na Cidade Universitária, contribuir para a formação de público nas áreas da música, artes cênicas e dança, ajudando a difundir novas produções e novos talentos, além de criar um novo espaço cultural na cidade.
Além disso, Leonardo Schwab ressalta sua importância no próprio ensino. "Existem diversos tipos de saberes, e o saber lúdico é tão importante quanto o saber comnvencional. Nós enquanto fomentadores do ensino superior precisamos incentivar este tipo de atividade", completou.