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Alunos visitam navio hidrográfico da Marinha

29/09/2005 11:11:51 - Jornalista: Cesar Dussac

Alunos da Escola Municipal Professor Antonio Alvarez Parada visitaram nesta quarta-feira (28) o navio hidrográfico Antares, no porto de Imbetiba, litoral de Macaé, como parte das comemorações do Dia do Hidrógrafo. Conduzidos pelo tenente Bruno Santos, os alunos conheceram instrumentos importantes no convés, os mapas e cartas náuticas no camarim de navegação, conheceram aparelhos colocados na popa, desceram ao laboratório onde está a sala de informática e encerraram a visita na proa do navio.

Em primeiro lugar, o oficial falou das atividades da embarcação. “O trabalho do navio é pesquisar e levantar dados sobre temperatura, salinidade, pressão, profundidade das águas do mar e determinadas características do relevo do fundo mar para a elaboração das cartas náuticas das regiões pesquisadas”, comentou.

No convés, radares e sonares logo chamaram a atenção das crianças. O tenente Bruno falou da diferença fundamental entre os dois instrumentos. “O radar emite ondas eletro-magnéticas, que refletem no alvo e voltam. O sonar emite ondas mecânicas, acústicas, que se propagam no ar”, explicou. Bruno também falou dos instrumentos e processos para tirar posições da embarcação através de pontos notáveis.

O tenente Bruno ensinou que o sistema mais antigo é a navegação astronômica, que usa as estrelas, mas hoje se utiliza o GPS - Geo Position System - que dá a posição do navio por satélite. Ainda no convés, os alunos conheceram o barômetro, que fornece dados sobre o vento, que podem anunciar tempestades. O planejamento da viagem leva em conta esses dados, para que não se exponham ao perigo pessoas e embarcações”, observou. Bruno informou que o levantamento é feito e todos os dados como bancos de areia, pedras, navios naufragados são enviados para o Centro de Cartografia da Marinha, para constar das cartas.

No Centro de Comando, as crianças conheceram os dois geradores que fornecem energia para a embarcação. Na proa, viram um aparelho que coleta água para medir o grau de poluição do mar, que desce a profundidades de até quatro mil metros. O laboratório também foi alvo de curiosidade. Ali, trabalha-se com um sistema digital, onde o trabalho do aparelho coletor de água pode ser acompanhado no monitor. Em sala de aula, a professora Janete de Oliveira fez um resumo de tudo o que os alunos viram no navio, sua utilidade no mapeamento do fundo do mar e preservação da natureza.