Prefeitura de Macaé realiza, no próximo dia 7 de dezembro, mais uma edição do Rio Macaé Com(n)vida. O evento, que marcou uma mudança na relação da cidade com o rio, reúne técnicos da Secretaria de Ambiente, atletas amadores, profissionais e entusiastas do meio ambiente, estudantes, escoteiros, além de equipes de apoio da Defesa Civil.
Dessa vez, os participantes descerão o trecho do Rio Macaé entre Cachoeiros de Macaé e Ponte do Baião, em um percurso de aproximadamente 22 km, e previsão para ser percorrido em cinco horas. Na descida serão utilizados botes, canoas, caiaques, botes e canoas havaianas e coletadas imagens, para apresentação à população em evento posterior.
De acordo com o secretário de Ambiente, Guilherme Sardenberg Barreto, o evento é uma importante ferramenta para que a população da cidade reconheça a importância do Rio Macaé para o desenvolvimento da cidade. “Estamos acostumados a ver o rio apenas como algo poluído. Porém, quando as pessoas se integram à realidade do ambiente, vendo sua beleza em toda extensão, passamos a entender ainda mais a importância desse recurso hídrico para nossa cidade”, comenta.
A saída para o evento acontecerá no Iate Clube de Macaé, de onde os participantes e as embarcações serão transportados até a Via Nativa, local que servirá de base para a atividade. No local, serão confirmadas as inscrições e feito o credenciamento dos participantes e a adesivação das embarcações.
O evento é organizado pela Coordenadoria de Biodiversidade, Gestão das Águas e Território da Secretaria de Ambiente que, na próxima semana, divulgará os procedimentos para inscrição no evento. Mais informações sobre o calendário de atividades e a forma de participação nos eventos estarão disponíveis no site da prefeitura www.macae.rj.gov.br ou através do telefone (22) 2762-4802.
Para Marcelo Brazileiro, Comodoro do Iate Clube de Macaé, ações como essa ajudam a recuperar junto à população o conceito de preservação das águas. “O Rio Macaé nos fornece água potável, peixes e, mesmo assim, muitas vezes, a gente não tem consciência da importância dele para a cidade. Hoje, o rio sofre com despejo de esgoto, descarte de lixo e até corpos já foram encontrados no local. Precisamos recuperar a nossa relação com o rio”, finaliza.