Macaé subiu ao segundo lugar no pódio na 23ª edição nacional das Olimpíadas Especiais das Apaes realizada em Aracaju, no Sergipe (SE), de 5 a 10 deste mês. Os atletas apeanos foram vice-campeões na capoeira, modalidade que o Estado do Rio de Janeiro participou pela primeira vez.
A equipe macaense vencedora foi formada por Davi de Jesus e Michelle Gonçalves, ambos de 14 anos; Thiago dos Santos, 16; e Peterson Carneiro, 19. No comando, o técnico André Conceição de Carvalho e as coordenadoras Luciana Thomaz e Iza Santana. Participaram das Olimpíadas delegações de unidades da Apae de 24 estados - o Rio levou 12 atletas.
“Os nossos atletas fazem a organização da roda. Eles tocam pandeiro, berimbau e atabaque, cantam, dançam e jogam. O técnico só orienta. É hora de darmos o protagonismo aos nossos usuários. São eles que desempenham todos os papéis. Essa é a forma, de fato, da inclusão, da acessibilidade, de fazer com que eles sejam vistos e todo o evento é realizado por eles”, destacou o técnico, servidor da Secretaria Municipal de Esportes que apoia o evento.
O vice-campeonato pode trazer benefícios além do título para os atletas da Apae Macaé. “Espero que eles consigam o benefício do Bolsa-Atleta, com a abertura do novo processo seletivo em 2023, porque tiveram resultados positivos nas competições que participaram este ano”, disse o secretário de Esportes de Macaé, Marvel Maillet.
As Olimpíadas são promovidas a cada três anos pela Apae Brasil desde 1973, em parceria com as federações estaduais. A fala do técnico representa o objetivo do evento: estimular a ação participativa e integrada de atletas, profissionais, dirigentes e familiares, através do esporte e lazer em um ambiente competitivo.
Conforme o site da Apae Brasil, os jogos reúnem atletas com deficiência física, intelectual e/ou múltipla assistidos pela rede apaeana do país. Esta edição envolveu cerca de 1.600 atletas, técnicos e comissão esportiva.