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Uma equipe da fiscalização da Secretaria de Ambiente fez uma ronda na costa de Macaé
Uma equipe da fiscalização da Secretaria de Ambiente fez uma ronda na costa de Macaé a procura de alguma mancha de óleo, já que dois pingüins sujos com a substância foram achados na praia em frente ao Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, em Macaé, nos últimos dois dias.
O coordenador da fiscalização e subsecretário de Ambiente, Ronaldo Lima, e o fiscal Emerson Fernando Rapozo, saíram às 9h30 da manhã em um barco da empresa Polares, do Iate Clube Macaé, em direção à Restinga de Jurubatiba, margeando as praias do município. Ao fazer a volta, a embarcação foi em direção ao Arquipélago de Sant’Anna, passou ao lado de uma plataforma e de diversos barcos do setor offshore. Durante o percurso de aproximadamente três horas e meia, nenhuma mancha de óleo foi encontrada.
— Os pingüins chegam sempre nesta época do ano, mas sujos de óleo foi a primeira vez. Por causa disso, fizemos este monitoramento na costa do município. Junto com a coordenadoria de fauna, vamos ficar atentos e o monitoramento continuará sendo feito. Se chegar mais algum pingüim sujo nós vamos sair da costa e fazer a vistoria no alto mar — destacou Ronaldo.
O subsecretário lembrou que se for constatado algum derramamento de óleo, a multa para a empresa responsável pode chegar a 960 URS, ou seja, quase R$ 2 milhões.
O veterinário e coordenador do setor de fauna da secretaria de Ambiente, Gleidson Madalena, informou que os pingüins foram intoxicados por causa do óleo e que entre 30 e 45 dias eles já devem estar reabilitados em seu habitat.
— O óleo ainda não saiu completamente do corpo dos animais, pois é uma substância muito difícil de ser eliminada. Eles estão tomando banho todos os dias com um produto específico. Não podemos aplicar uma substância que dilui o óleo, pois pode intoxicar ainda mais os animais, que eles estão tomando um antioxidante — disse.
Gleidson destacou que os pingüins estão bem fisicamente e por isso a readaptação deles será rápida. “Normalmente os animais chegam para nós debilitados, sem força. Esses não. Eles estão bem. O problema foi o óleo, eles ficaram intoxicados e menos ágeis”, finalizou.
