Foto: Juranir Badaró
Neste mês, artesãos expõem até sábado (9), das 9h às 18h.
Viabilizando para 55 artesãos um espaço importante para comercializarem seus produtos – a Praça Veríssimo de Mello -, a secretaria de Trabalho e Renda da Prefeitura de Macaé realiza a Feira de Economia Popular e Solidária. Macaenses e turistas podem comprar os produtos, criativos e originais, em todas as primeiras semanas de cada mês. Em agosto, eles expõem até sábado (9), das 9h às 18h.
Artesanato em escamas de peixe, crochê, bordado, material em couro, bolsas, pat-work e dezenas de outros produtos podem ser encontrados nessa feira, que tem o objetivo de criar a identidade macaense, valorizando trabalhos que retratam o município. A culinária local também é apreciada, inclusive com alimentos com base de pescado.
Segundo a coordenadora de projetos da secretaria de Trabalho e Renda, Juliana Nunes, a grande importância dessa feira é que ela promove a geração de renda para as mulheres artesãs, beneficiando suas famílias de forma complementar ou integral, além de incentivar a cultura macaense.
Macaé
Um exemplo de lembrança de Macaé está no trabalho da artesã Maria da Paz Novaes, de 49 anos. Ela produz bolsas, chaveiros e camisas engrandecendo a capital nacional do petróleo. Os interessados em adquirir seus produtos podem desembolsar de R$ 2 até R$ 400
Maria veio para Macaé em 2007, saindo de Tocantins, recicla 100% de materiais industrializados como calça jeans e macacões utilizados por operários offshore. Nos chaveiros com design de peixe, ela se reporta ao mar, no porta moedas mostra a praia, também referindo-se aos 200 anos do município.
A artesã chilena Teresa Liliana Bravo Martines, de 63 anos, recolhe material na Praia do Aeroporto e transforma-o nos mais variados e criativos objetos, como abajures, bolsas, quadros, fontes de água, entre outros.
Tereza utiliza conchinhas do mar e até madeira de guarda-roupa encontrada no lixo. Seus produtos variam de preço. Em sua barraca, encontram-se materiais que vão dos R$ 5 aos R$ 180.