Está tudo sendo preparado para a II Feira Macaense de Artesanato – Femarte 2012, que acontece nos dias 26, 27 e 28 de setembro, das 13h às 21h, com a presença de autoridades e artesãos da região. O evento, que promete movimentar a Praça Veríssimo de Mello, visa reforçar a importância do artesanato como fator de desenvolvimento local e regional.
A concepção da feira proposta pelo coordenador-geral do Macaé 200 Anos, Ely Peron, resultou em um espaço diferenciado, valorizando os trabalhos apresentados. Para esta segunda edição, a feira vai contar com ampliação da parceria com o Sebrae, trazendo para o município o projeto do artista plástico e consultor do Sebrae, Cocco Barçante, idealizador do projeto “Sentimentos de Macaé”, que seguirá o modelo do projeto “Sentimentos do Rio”:
- Projetos como o “Sentimentos de Macaé” traduzem a importância do artesanato como fator de desenvolvimento local e regional, além de incentivar e buscar o fortalecimento profissional do artesão. O projeto é fruto de pesquisas e captação de imagens que enaltecem as cores dos bairros, a cultura e a beleza da cidade. Outra novidade idealizada por Barçante foi o reaproveitamento de retalhos de tecidos e uso de embalagens em Pet para os produtos – disse a secretária de Educação, Marilena Garcia.
Macaé é uma das primeiras cidades do estado a receber o projeto “Sentimentos”. As formas, cores e cultura da cidade serão retratadas pelas artesãs do município neste projeto, que tem como foco produzir um painel formado pelas letras que compõe a palavra “Macaé” com os ícones culturais, turísticos e históricos do município. O trabalho será inaugurado na feira.
- Conseguimos produzir os painéis em madeira e formato tridimensional. Alcançamos nosso objetivo de representar os sentimentos despertados pela cidade - disse Cocco Barçante, pontuando que, após a exposição, o projeto vai fazer parte do acervo de Macaé.
O público que for à Femarte terá acesso ainda a 40 espaços de exposição, uma praça de alimentação, espaço para palestras e oficinas e show de música ao final da tarde. Para reforçar o sucesso da feira, Marilena Garcia afirma que foi mantida a proposta original de proporcionar intercâmbio de saberes com a participação de diversos palestrantes e um desfile de moda com peças dos artesãos:
- Ficamos gratos com as parcerias que continuaram nesta edição, como a UTE Norte Fluminense, ACIM e Sebrar, somadas a Odebrecht e ao Hotel Nolasco. Esse é um projeto que se consolidou no calendário do município por ser voltar para a integração e troca de conhecimentos, valorização das capacidades criativas locais e fortalecimento da identidade regional - ressalta.
No dia 26, além da palestra de Cocco Barçante, a programação também abordará o tema “Artesanato e Empreendedorismo”. Já no dia 27, a Femarte segue com a palestra “Economia Solidária como alternativa de desenvolvimento sustentável e territorial”, ministrada pela coordenadora do ITEP/Universidade Estadual do Norte Fluminense, geógrafa e mestre em Planejamento Regional e Gerência de Cidades, Nilza Franco Portela. Às 15h será a vez da palestra “Rede de Economia Solidária Norte Fluminense e o Design Solidário”, ministrada pelo representante da UENF, Guilherme Azevedo.
A grade de cursos não para por aí. Às 16h, será a vez das secretárias executivas do Fórum de Economia Solidária de Campos dos Goytacazes, Karla Barreto de Aguiar e Rosane Ribeiro Nunes falarem ao público. Às 19h, acontece um desfile de modas com as principais tendências encerrará as atividades. Finalizando a programação, na sexta-feira (28) a II Femarte contará com o “Projeto Roçarte: Associativismo e geração de renda”, que será apresentado aos artesãos e produtores locais. Seguindo o roteiro, às 15h será a vez da oficina: “O uso da cor no processo de criação - técnica de degradê”, que será dirigida pelo consultor do Sebrae, Cocco Barçante.
Segundo a coordenadora da Feira, Kátia Angeloff, o projeto também servirá para troca de experiências e agregação de valores. “Esse é um projeto voltado para agregação de valores, integração, valorização, identidade regional e descobertas de potencialidades”, destaca.
Ela lembrou que na primeira edição, a feira teve a participação de 120 artesãos distribuídos em 40 espaços e cerca de 4000 visitantes. Com vendas em torno de 70% do total de produtos oferecidos. “O projeto da feira foi mais do que positivo em sua proposta de intercâmbio entre os participantes, oferecendo a possibilidade de novos conhecimentos e locais. Tudo dentro de uma proposta de qualidade e fortalecimento de parcerias entre o governo municipal, empresas privadas e instituições como UTE Norte Fluminense, Sebrae, ACIM e Banco do Brasil”, conclui Kátia Angeloff.