A Associação de Capoeira Novo Horizonte realizou, neste domingo (18), das 9h às 14h, mais um Encontro e Troca de Corda, em parceria com o Programa Escola em Ação, implantado no município, em 2007, pela empresa Odebrecht Óleo & Gás com apoio da Secretaria Municipal de Educação e da Unesco.
Durante o evento, membros de mais de 12 cidades de cinco estados brasileiros se reuniram para trocar experiências e fortalecer amizades. Segundo os organizadores, o encontro foi também um momento de integração dos educandos e educadores com as famílias e a comunidade.
Um dos principais destaques do evento foi a participação dos alunos do colégio Municipal Balneário Lagomar que fazem parte do Programa Escola em Ação. Segundo o coordenador do Programa, Domiciano de Souza, a capoeira na comunidade do Balneário Lagomar é uma efetiva oportunidade de desenvolvimento, com a qual crianças e adolescentes aprendem a se relacionarem de forma saudável entre eles e com a comunidade, internalizando assim a cultura de paz.
- Macaé, como outros municípios brasileiros, tem se servido da capoeira para a inclusão cultural e esportiva de jovens e adultos que estejam em situação de vulnerabilidade social, destaca o secretário municipal de Educação, Guto Garcia, salientando os diversos benefícios da capoeira e a importância de estar entre os conteúdos disciplinares ministrados nos programas sociais de Macaé.
Segundo o presidente da Associação, Jeffersson Warleim Coutinho Gomes, Mestre Dino, a capoeira socioeducativa de Macaé atende a mais de mil educandos, a maioria crianças e adolescentes, inscritos em programas sociais e alunos de escolas da rede pública de ensino. “Nosso objetivo é promover a capoeira como esporte, cultura, civismo, arte, folclore, cultura física e ação social, seguindo passo a passo o estatuto da criança e do adolescente”, explicou, acrescentando que a associação foi fundada em 13 de julho de 2006 e está localizada no município de Campos com filial em Macaé, com personalidade jurídica própria.
A troca de experiências é constante. Para o professor Helbert Azevado Rodrigues, da cidade de São Domingos da Prata (MG), foi preciso viajar durante 8 horas para chegar até Macaé. “Saímos de nossa cidade às 20h e chegamos aqui às 5h, mas valeu a pena para poder fortalecer as amizades e treinar junto com os amigos. Cada um tem um pouco a ensinar e também a aprender”, destacou.
A mineira Isabela Martins, 16 anos, veio de Juiz de Fora com os colegas de sua academia. Chegou sábado e aproveitou para conhecer mais as belezas de Macaé. “Esse intercâmbio é bom porque a gente aprende coisas e conhece outros lugares. Já é a terceira vez que consigo visitar Macaé. É uma cidade muito bonita, mineiro adora praia então já viu, né?”, brincou.