Foto: Juranir Badaró
Adesivos foram colocados nos carros que paravam no semáforo próximo ao Centro de Referência da Mulher
O Dia Internacional pela Não violência contra mulher mobilizou dezenas de pessoas num ativismo composto por panfletagem e colocação de adesivos nos carros que paravam no semáforo próximo ao Centro de Referência da Mulher, como forma de sensibilização e alerta que a violência contra a mulher é crime. A Secretaria de Desenvolvimento Social, através da subsecretaria de Política para as Mulheres, já registrou mais de três mil atendimentos em Macaé até outubro deste ano.
O lançamento oficial da campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres foi feito por simpatizantes, estudantes do CAP Funemac, equipe da subsecretaria e representantes do legislativo macaense. No local e portando uma faixa eles abordaram os transeuntes e motoristas, conscientizando-os sobre o tema deste ano, “Uma vida sem violência é um direito das mulheres”, depois seguiram em caminhada pelo Calçadão da Rui Barbosa, gritando palavras de ordem, sendo acompanhados por uma equipe da Guarda Municipal e pela Mobilidade Urbana.
A presidente da Comissão dos Direitos da Mulher, vereadora Renata Paes (PV), e o vereador Luciano Diniz (PT), que também participa da Frente Parlamentar de combate à violência contra a mulher, estiveram engajados no primeiro dia de campanha. Na opinião de Luciano Diniz é inconcebível qualquer tipo de violência. “Temos que sensibilizar as pessoas para a possibilidade de caminhar com diálogo e para que sejamos um país livre em todos os aspectos”, disse.
Segundo a subsecretária de Política para as Mulheres, Jane Roriz, a campanha objetiva motivar as pessoas para comprometimento com o fim da violência contra a mulher. “Iremos vincular a denúncia e a luta pela não violência contra as mulheres à defesa dos direitos humanos, aderindo também à campanha do laço branco, através de ato simbólico de amarrar uma fita no braço de um homem que seja aderente à campanha”.
Ao participar do ativismo, o professor Moacir da Silva disse que é preciso conscientizar a todos porque ainda existe, mesmo que velada, uma violência muito forte que envolve as mulheres em todos os setores. “Isso precisa ser mostrado à sociedade para que haja uma reflexão”, acentuou. Para o guarda municipal Leonardo Lemos, que também é a favor do basta à violência contra as mulheres, a conscientização precisa ser feita. “É necessário um trabalho efetivo para que acabem os maus tratos que ainda hoje são encontrados em muitas famílias”, assegurou.
Os 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres irão continuar até o dia 10 de dezembro - Dia Internacional dos Direitos Humanos. Nesta quarta-feira (26) haverá panfletagem no Terminal Rodoviário, de 7h às 9h. Na quinta-feira (28), às 9h, haverá um dia de beleza para as mulheres, com oficina e laboral, além da roda de conversa no Espaço Mulher Cidadã Erosita Leclerc. No dia 2 de dezembro, as ativistas irão lembrar o Dia Mundial de Combate à Aids (1º/12), às 9h, na sala de espera no NUAMC Barra.
Dando prosseguimento, haverá no dia 3, uma Sala de espera no Programa DST/AIDS, às 9h, e uma Roda de Conversa com o Grupo Despertar no CRAS Aroeira, às 14h. Também nesse dia a subsecretaria de Política para as Mulheres fará o lançamento da Campanha do Laço Branco junto aos Guardas Municipais. Uma Roda de conversa com os integrantes do Programa Nova Vida no CIEE está prevista para o dia 4. No dia 6, Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres (Campanha do Laço Branco), uma ação será feita na Praia dos Cavaleiros, com distribuição de Laços Brancos para os homens, como forma de adesão a campanha.
As outras ações são: Oficina de beleza e consultoria jurídica para as mães de PCD, no CRAS Aeroporto, e diálogo com formandos de Informática do Programa Nova Vida, no Paço Municipal, no dia 8; Exposição dialogada, com distribuição do laço branco, no Centro POP, e Exposição dialogada, com distribuição do laço branco, na Pousada da Cidadania, no dia 9; e Capacitação da Rede de Proteção e Assistência à Mulher, para os profissionais de Saúde, Educação, Desenvolvimento Social (Conselho Tutelar, Cras), Trabalho e Renda e Conselhos Municipais, no dia 10, encerrando dos 16 dias de ativismo no Dia Internacional dos Direitos Humanos.