Criado na atual gestão, a secretaria de Defesa do Consumidor de Macaé (Procon) começou com uma atendimento tímido. Em janeiro de 2005, foram autuados apenas 88 processos. Hoje, muita coisa mudou. Um ano e meio depois, houve um aumento de 300% - a média mensal é de 340. O aumento no número de processos é o reflexo da satisfação dos usuários no serviço da secretária. Os atendimentos são feitos das 8h às 17h.
Casada de ficar esperando um mês por uma solução da loja, a técnica de enfermagem Ilza de Fátima Carvalho procurou a secretaria de Defesa do Consumidor para dar uma solução ao que parecia ser simples: a entrega do controle remoto que deveria ter sido feita junto com aparelho de som micro system que comprou. “Como o aparelho chegou no sábado, fui no dia seguinte à loja para informar o ocorrido”, conta. Após registrar sua queixa no Procon, Ilza conseguiu resolver seu problema em 60 dias.
A assistente administrativo Elizabeth Barcelos de Souza esperou 30 dias pelo conserto do seu aparelho celular, que em poucos dias de compra já apresentou defeito. “Como fiz a compra no final do ano, eles alegaram era um problema do sistema e que ia ser resolvido”, relata a consumidora macaense. E mesmo assim, o caso não foi solucionado. “Foi aí que resolvi ir ao Procon”, diz.
Após cinco meses, e operadora devolveu o dinheiro corrigido a Elizabeth. “Demorou porque os funcionários da empresa responsável pelo aparelho ficaram pedindo vários documentos e, foram enrolando”, conta. Outra que também teve sucesso com os sérvios do Procon foi a auxiliar de enfermagem, Maria das Graças de Oliveira Candeco.
Incentivada pelo marido, um cliente assíduo do Procon Macaé, ela conseguiu solucionar seu problema em menos de um mês. “Fiz um seguro residência onde havia uma promoção casada para ganhar um identificador de chamada, cuja entrega está prometido para ser feita em um mês”, desabafou. Depois de ligar várias vezes para empresa, Maria das Graças decidiu ir ao Procon. “Em menos de um mês o problema foi solucionado”, comentou.
Problema resolvido, Maria das Graças se diz agora uma cliente do Procon. “Estou muito feliz com o atendimento e com a solução do meu caso”, declarou. O que falta diz ela, é acreditar que pode ter seu problema solucionado.
O secretário de Defesa do Consumidor/Procon, Eraldo Viana Sant’Ana lembra que o tempo para solucionar cada processo varia podendo um levar mais tempo do que outro. “Isso está relacionado com o ato infracional cometido”, explica Sant’Ana.
Segundo ele, a proposta inicial do prefeito Riverton era colocar à disposição da população menos favorecida assessoria jurídica. “No entanto, temos prestado serviço até a classe média, onde tem sido possível proporcionar a todos exercer seu direito de cidadania”, ratifica.