A bacia hidrográfica do Rio Macaé é um dos destaques da I Feira Sempre Verde, que acontece no Parque da Cidade até o próximo sábado. Elaborado pela equipe técnica da secretaria municipal de Meio Ambiente, o projeto reproduz em menor escala os caminhos percorridos por este manancial, desde a nascente até a foz, proporcionando um inusitado passeio aos visitantes com acompanhamento de monitores.
Segundo a coordenadora conceitual do projeto, Erica Steagall, os monitores são jovens voluntários do Nupem – UFRJ (Núcleo de Pesquisas Ecológicas de Macaé), Cederj (Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro) e Estácio de Sá, que foram treinados sobre o funcionamento do rio guiar o público. Esses jovens também participaram da decisão de como formatar o estande.
A artista plástica, Sandra Wyatt, participa do evento expondo seus quadros e ressalta a importância da feira. “Acho que o nível de consciência, de respeito individual e social está sendo despertado. Este é um trabalho importante, e várias pessoas que trabalham há mais de 30 anos com questões do meio ambiente estão fazendo parte da feira”, diz Sandra.
Por meio de uma parceira entre a Secretaria de Educação e a Secretaria de Meio Ambiente, alunos das escolas municipais visitam a feira. Estudante da 3ª série do Colégio Ancyra Pimentel, Saionara de Andrade, fala que a feira está servindo como um aprendizado importante. “Estamos fazendo uma campanha de meio ambiente e a visita vai nos ajudar saber mais sobre o assunto. A feira está muito bonita e o espaço também”, complementa Saionara.
A coordenadora de ciências do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, Martinha Pimentel, destaca a importância da Sempre Verde para as crianças. “A feira enfoca a problemática da água e a poluição do Rio Macaé dentro desse contexto. É preciso educar as crianças para a mudança de comportamento em relação à natureza, e também mostrar a elas a quem devemos cobrar as melhorias. A feira será importante para que os jovens se educados ambientalmente. As crianças estão tendo a oportunidade de ver na feira o que aprendem na prática escolar”, explicou Martinha.