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Os atores Marcos Magno e Danillo Lima estão no espetáculo
Como brinca o dito popular, “O baiano não nasce, estreia”. Com esse tom, entra em cartaz no Teatro Municipal de Macaé, no próximo sábado, dia 26, às 19h30, a comédia “Baianidade baiana”. O espetáculo vai mostrar os diferenciais, as mudanças e os avanços ao longo dos anos, a baianidade da primeira metade do século anterior - na obra de Jorge Amado e nas composições de Dorival Caymmi -, expressando uma Bahia bucólica e praieira, folclorizada através da preguiça e malemolência. Despertar o interesse da plateia pela compreensão de sua historia é o objetivo do grupo, que apostou no riso como o caminho para o pensamento reflexivo e construtivo. Os ingressos custam R$ 20 (inteira), e R$ 10 (meia entrada).
– Com o avançar dos tempos percebemos que algumas culturas vêm perdendo força, não por deixarem de ser importantes, mas porque a vida anda muito corrida. Aos que por algum motivo se desligaram ou se esqueceram de passar o conhecimento adquirido, estaremos de forma divertida, contando o passar dos anos da vida dos baianos – refletem os diretores da peça, Marco Antonio Lucas e Alberto Damit.
O espetáculo traz a representação deste que é o maior estado nordestino, dos baianos e suas especificidades, adequando à busca da modernização capitalista que, neste verbete, se refere à industrialização. Os atores são Marcos Magno e Danillo Lima.
Afinal, o que é baianidade?
Expressão frequentemente usada para definir características do modus vivendi dos baianos, mais especificamente dos que nascem em Salvador e no Recôncavo da Bahia. Inserido no contexto da construção de tradições e de discursos identitários como forma de produzir coesão e consenso sociais, o conceito de baianidade representa uma imagem da Bahia, dos baianos e suas especificidades, adequando a busca da modernização capitalista que, neste verbete, se refere à industrialização ocorrida a partir da segunda metade do Século XX.