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Biblioteca Pública Dr. Télio Barreto: estímulo à consciência crítica e à cidadania

11/01/2006 16:52:11 - Jornalista: Alexandre Bordalo

Criada através de decreto no dia 19 de abril de 1941, a Biblioteca Pública Municipal Dr. Télio Barreto atende diariamente a cerca de 200 pessoas, que fazem consultas, pesquisas, empréstimos de livros e estudos no local. “São 64 anos de história”, ressalta a presidente da Fundação Macaé de Cultura, Ivana Mussi.

Atualmente a Biblioteca conta com um bibliotecário responsável por todo o serviço de processamento técnico, além de orientar os 11 funcionários e auxiliar o atendimento ao público. “São estudantes de primeiro, segundo e terceiro graus e pessoas da comunidade de Macaé e de cidades vizinhas que freqüentam a biblioteca”, conta a presidente.

Entre os agentes culturais da sociedade nos quais há intercâmbio com a Dr. Télio Barreto estão a Petrobras, escolas públicas estaduais e municipais, Funarte, Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro e o Centro de Memória Professor Antonio Alvarez Parada. A Biblioteca fica no primeiro andar do prédio do Centro Macaé de Cultura, na Avenida Rui Barbosa. Além das pesquisas, a Biblioteca oferece atividades, como o projeto “A Hora do Conto”.

De acordo com Ivana Mussi, numa visão atual de biblioteca pública deve haver um ambiente realmente público, de convivência agradável, onde as pessoas possam se encontrar para conversar, trocar idéias, discutir problemas, auto-instruir-se e participar de atividades culturais e de lazer, além de impor junto à sociedade sua importância como agente essencial para o desenvolvimento cultural da comunidade.

- Devemos estabelecer uma política que torne a biblioteca um espaço privilegiado, onde haja incentivo às práticas de leitura, além de difundir a literatura, a cultura erudita e popular, formando leitores críticos e contribuindo para fortalecer a cidadania, explica a presidente.

Ivana conclui dizendo que é necessário uma política cultural efetiva para colocar a biblioteca no contexto cultural do município, através da expansão de seus serviços internos. “É preciso tirar a biblioteca das quatro paredes, estabelecendo parcerias com os diversos agentes culturais e educacionais do município, desenvolvendo atividades em ambientes públicos em todos os bairros da cidade. Estamos trabalhando para isso”, finaliza.