Foto: Ana Chaffin
Contadores de Histórias conheceram trabalho terapêutico através dos livros, com Gi Germano, nesta quinta-feira (20), na Cidade Universitária
Uma história contada pode ir muito além do entretenimento e do prazer da leitura. Com o tema “Conectando Emoções através da Literatura”, a biblioterapeuta e neuropsicopedagoga, Gi Germano, realizou nesta quinta-feira (20), na Cidade Universitária, uma biblioterapia (terapia por meio de livros). Ela conta que a leitura terapêutica traz benefícios para pessoas de todas as faixas etárias, crianças, jovens e adultos. O trabalho, apresentado aos contadores de histórias da Secretaria de Educação, leva a reflexão de conflitos internos como depressão, medos, fobias, nostalgia, ansiedade, tédio e outros.
Em grupo ou individualmente, Gi Germano explica que a biblioterapia utiliza a literatura para falar com as pessoas que têm dificuldades de reconhecer suas próprias emoções.
“Livros e personagens considerados terapêuticos são a base do trabalho e por meio da leitura levamos o indivíduo ou grupo ao desenvolvimento pessoal, educacional ou em quadros clínicos. O próprio reconhecimento das emoções ou sentimentos, vão dando oportunidades de novos caminhos saudáveis para enfrentar qualquer dificuldade”, pontuou Gi.
A biblioterapeuta destacou ainda que as emoções conseguem ser visualizadas e ao mesmo tempo ocultadas, mas os sentimentos ficam nas pessoas. E para compreender todo o processo, membros do grupo HistoriArte, da Superintendência de Educação Integrada, participaram do encontro.
“Já trabalhamos com a contação de histórias nas escolas, mas conhecer como elas podem levar benefícios aos alunos é muito importante”, frisou a professora Margarida Barcelos.