Todos os alunos da rede municipal de ensino estão recebendo nesta semana ticket no valor de R$ 5 para ser usado na compra de livros na Bienal do Livro de Macaé 2006. A informação, passada pelo prefeito Riverton Mussi (PSDB) na abertura oficial do evento, na noite de terça (3), no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho (Macaé Centro) mostra que o acesso a uma das manifestações culturais mais importantes para o cidadão – a literatura – é meta do governo municipal ao patrocinar a Bienal, junto com a Petrobras. O prefeito chegou ao evento acompanhado da primeira-dama, Márcia Moraes.
- A Bienal é uma oportunidade para as pessoas conhecerem as novidades no mercado editorial de vários gêneros – destacou o prefeito, informando que no caso de alunos de creche e pré-escola, são as unidades escolares que ganharão valor de até R$ 500 para a aquisição de obras literárias. Riverton ressaltou que esta é a primeira Bienal. “A segunda já está marcada para 2008”, afirmou.
Nos estandes de editoras e livrarias, livros infantis de R$ 3, R$ 2 e até de R$ 1 podem ser encontrados. “Uma média de sete mil alunos por dia está visitando a Bienal do Livro. A Bienal está oferecendo aos visitantes uma vasta programação infantil, com teatro, cinema e outras atividades, e para os adultos, o Café Literário”, pontuou a secretária de Educação, Milmar Madureira.
O vereador Luiz Fernando Pessanha (PPS), autor do projeto que aloca recursos para a realização da Bienal e idealizador da Bienal em Macaé, salientou que a realização da feira representa um sonho realizado. “O evento valoriza a leitura como forma de acesso às informações necessárias para o pleno acesso à cidadania”, opinou.
O gerente de produção da Petrobras, Paulo Barreto, disse que a participação da empresa no evento reforça a condição de maior incentivadora de cultura do país da estatal. “A busca de um país melhor passa pelo fortalecimento do povo, que passa a desenvolver uma capacidade crítica”, afirmou.
De acordo com o presidente da Fagga Eventos, Arthur Repsold, um dos pontos principais da Bienal é a presença de editoras. “As editoras trazem obras que as livrarias não trazem”, argumentou, acrescentando que outro ponto fundamental é a visitação dos alunos à feira.
Para o representante da Ampla, Rodrigo Fabiano, a patrocinadora das atividades infantis da Bienal do Livro, a Bienal é um evento de incentivo à cultura e à leitura. “Estamos reforçando nosso compromisso de responsabilidade social”, frisou.
Lygia Bojunga elogia hino de Macaé
O hino de Macaé, cantado na abertura da Bienal do Livro de Macaé, chamou a atenção da madrinha do evento e uma das principais autoras contemporâneas: Lygia Bojunga Nunes, que participou do Café Literário na tarde de terça. “Escutando este hino tão gostoso de Macaé, que diz ‘Tu estás Macaé a sonhar’, convido a todos a sonhar nesta Bienal, que é uma iniciativa a favor do livro”, afirmou a escritora.
No seu discurso, o prefeito lembrou que o Hino de Macaé, cantado pelo público que lotou o auditório do Macaé Centro, tem letra de Tonito Parada e música de Lucas Vieira.