Após implantar o Condomínio Cidadão – um novo conceito de casas populares que une a moradia com toda a infra-estrutura necessária para habitação como saneamento, rede de água pluvial, pavimentação e equipamentos comunitários – a prefeitura, por meio da Empresa Pública Municipal de Habitação, Urbanização, Saneamento e Águas (Emhusa) vai implantar, também no Bosque Azul, no bairro Ajuda, o Condomínio da Melhor Idade, voltado para idosos.
De acordo com o presidente da Emhusa, José Cabral da Silveira, o Condomínio da Melhor Idade visa garantir a dignidade de moradia para o idoso. Serão construídas inicialmente 42 casas populares para a camada mais carente da terceira idade. O projeto, segundo Cabral, já está pronto. Outro programa semelhante é voltado para mulheres chefes de família, que ficará também no Bosque Azul e deverá ter as obras iniciadas em junho.
Cabral explicou que outro projeto que a prefeitura vai implantar é o loteamento popular. Cerca de mil lotes nas proximidades do Sítio São Pedro, no Jardim Franco, serão dotados de infra-estrutura urbana para a construção de moradias. “Além disso, encaminhamos para a Caixa Econômica Federal o projeto do condomínio para servidores municipais, com 112 apartamentos”, pontuou.
Em outro projeto, a prefeitura estuda ainda parceria com a iniciativa privada para a implantação de mais lotes para servidores municipais. “Já discutimos com a Caixa, que acha viável o projeto”, disse. A prefeitura vai entrar com pedido de financiamento junto à Caixa tanto do lote, quanto da casa. Cabral explicou que os servidores, neste caso, terão 20 anos para pagar o financiamento. O empreendimento deverá ficar localizado na estrada do Imburo, perto da Ajuda. “Vamos trabalhar com diversos padrões de construção”, detalhou.
Além disso, já estão contratadas com recursos aportados 256 unidades habitacionais do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) no Ajuda, outras 496 unidades do PAR no Novo Cavaleiros e mais 422 unidades em parceria com o Ministério das Cidades para beneficiar os moradores da Ilha Colônia Leocádia, que serão transferidos também para o bairro Ajuda. A Caixa Econômica Federal é parceira em todos os projetos.
De acordo com o presidente da Emhusa, o PAR vai beneficiar as famílias cadastradas pela autarquia, que têm renda entre R$ 900 e R$ 1,8 mil – se forem trabalhadores de força de segurança, a renda pode chegar a R$ 2,4 mil. Nas residências do PAR no Novo Cavaleiros, o valor da unidade é R$ 31 mil e no Ajuda, R$ 34 mil. O PAR é projeto do Ministério das Cidades que tem na Cef a entidade executora.