Bosque Azul:novas famílias se mudam a partir do dia 15

05/08/2006 12:29:24 - Jornalista: Marilene Carvalho

A partir do próximo dia 15, 56 famílias que vivem em área de risco na Ilha Colônia Leocádia começam a se mudar para as 307 casas populares construídas pela prefeitura de Macaé no Condomínio Cidadão, no Bosque Azul, no bairro da Ajuda. Este será o segundo grupo de famílias que se mudam para as casas novas: no início da semana, 62 famílias que estavam em abrigos já se mudaram, com apoio da Guarda Municipal e do Forte Marechal Hermes.

Segundo o presidente da Empresa Municipal de Habitação, Saneamento e Águas (Emhusa), José Cabral, até o dia 23 de agosto todas as famílias que receberam as residências do Bosque Azul já estarão assentadas no Condomínio. Durante seis meses a Emhusa estará no Condomínio Cidadão, com equipe para acompanhar os moradores, prestando a eles a assistência necessária para a adaptação na nova moradia.

As casas do Condomínio Cidadão fazem parte do programa habitacional do município, que só este ano já destinou R$ 16 milhões em obras e projetos. O condomínio tem 307 casas que foram destinadas a famílias que vivem em área de risco e de preservação ambiental. O condomínio tem infra-estrutura completa, com muro e duas portarias, ruas asfaltadas, iluminação completa, estação de tratamento de esgoto própria, rede de água e de gás canalizado.

Como condomínio fechado, o Condomínio Cidadão tem regras pré-definidas, com controle de acesso de quem entra e sai. A prefeitura fica responsável pela segurança durante seis anos, como está definido no projeto para consolidação do processo de assentamento das famílias.

O Condomínio é formado por dois blocos e cada um terá uma área de lazer com quadra poliesportiva e espaço para entretenimento. São quatro ruas principais e 35 vias transversais. Conta com 200 residências de um quarto, cem de dois quartos e sete totalmente adaptadas para portadores de necessidades especiais, com portas especiais, barras de inox, banheiros e rampas.

Todas as casas têm um espaço para ampliação, que será acompanhada por arquitetos da Emhusa, mas custeada pelos moradores que desejarem ampliar suas casas, que foram construídas em sistema modular, com tijolos ecológicos. As casas não podem ser vendidas, cedidas nem alugadas.