A Caixa Econômica Federal (CEF) abriu licitação para contratar a empresa que vai cuidar dos detalhes do contrato das 752 unidades do Programa de Arrendamento Residencial (PAR). Ao todo, são 496 apartamentos no Novo Cavaleiros e 256 na Ajuda, que estão na fase final de obras. As unidades são fruto de parceria entre a prefeitura e a Caixa, e serão destinadas a famílias cadastradas no ano passado e que se enquadrarem no programa.
- Está tudo pronto para a realização do negócio. A Empresa Municipal de Habitação, Urbanização, Saneamento e Água (Emhusa) só está aguardando posicionamento da Caixa para dar ciência aos futuros proprietários sobre as providências que devem ser tomadas até a entrega do imóvel, disse o presidente da empresa, José Cabral da Silveira.
O cadastramento das famílias foi feito no ano passado pela Emhusa e repassado à Caixa, que já fez a pesquisa cadastral. A empresa que será contratada pela licitação ficará responsável pela confecção de um dossiê para cada família, para verificar se o perfil sócio-econômico se enquadra nas exigências do programa. “Só depois desta etapa é que será feito o sorteio dos imóveis”, explicou o presidente da Emhusa.
O programa beneficia famílias com renda entre R$ 900 e R$ 1,8 mil, cadastradas em setembro de 2006 pela Emhusa. No caso de trabalhadores da força policial, o teto de salário para ser incluído no PAR é de R$ 2,4 mil. A prefeitura de Macaé doou área de 12.362 metros quadrados na Ajuda para a construção do condomínio.
- Atualmente, o aluguel de uma quitinete na periferia da cidade custa R$ 350,00. No PAR, cujos apartamentos têm dois quartos, sala, cozinha e banheiro, os valores a serem pagos variam conforme o salário das pessoas, informa Cabral.
Cada apartamento na Ajuda vale R$ 34 mil e no Novo Cavaleiros, R$ 31 mil. Sem contar com o acréscimo de seguro e com a taxa de condomínio, os valores a serem pagos mensalmente na Ajuda estão entre R$ 170,00 e R$ 238,00, enquanto no Novo Cavaleiros o arrendatário pagará entre R$ 155,00 e R$ 217,00. Isso calculado nas taxas de 0,5 % e 0,7% sobre o valor do imóvel.
- Depois de cinco anos morando no apartamento, pode-se quitar – explica Cabral. Ele comenta que a Emhusa tem sido muito procurada para fornecer informação sobre o Programa de Arrendamento Residencial. Levando-se em conta que cada uma das 752 famílias tem em média quatro pessoas, são cerca de três mil beneficiários do PAR.
Segundo o presidente da Emhusa, a Caixa é o gestor do programa. A administração municipal doou área para as 256 unidades habitacionais da Ajuda, além de executar a infra-estrutura do entorno, tanto na Ajuda, quanto no Novo Cavaleiros. Tudo isso, com investimentos que chegam à casa dos R$ 2 milhões, mais isenção do tributo, conforme Lei Municipal.