Foto: Juranir Badaró
Coleta de equipamentos eletrônicos fora de uso é feita na Praça Washington Luiz, no Centro
Iniciada no final de agosto, a campanha de coleta de lixo tecnológico termina nessa terça-feira (10) com quase duas toneladas de equipamentos eletrônicos fora de uso recolhidos.
A produção de lixo eletrônico é um problema que cresce de forma proporcional à quantidade de material descartado. Considera-se lixo tecnológico (ou e-lixo) todo aquele gerado a partir de aparelhos eletrodomésticos ou eletroeletrônicos e seus componentes, incluindo os acumuladores de energia (baterias e pilhas) e produtos magnetizados, de uso doméstico, industrial, comercial e de serviços, que estejam em desuso e sujeitos à disposição final.
Criada com o objetivo de estabelecer no município uma gestão eficiente desses resíduos gerados com o aumento do uso da tecnologia, a campanha procurou mostrar aos moradores da cidade a importância de uma destinação correta desse lixo. "Procurarmos buscar novas formas de intervenção para esse tipo de equipamento, que requer atenção especial, não apenas pelo volume cada vez maior, mas também por possuir substâncias tóxicas", destacou o secretário de Ambiente, Guilherme Sardenberg Barreto.
De acordo com o secretário, essa campanha se encaixa nas novas diretrizes do governo ao estimular que o cidadão se torne também responsável por fazer uma cidade melhor. A campanha também tem a proposta de sensibilizar os cidadãos e empresas a não descartarem em lixo comum qualquer resíduo tecnológico.
Quem ainda quiser contribuir pode se dirigir à Praça Washington Luís, no Centro, onde uma equipe está preparada para receber os resíduos voluntariamente entregues pela população. Entre os objetos que podem ser levados estão pilhas, telefones celulares, monitores de computador, impressoras, baterias, cartuchos, memórias de computador, placas de fax, entre outros materiais eletrônicos.
Todos os resíduos recebidos pela campanha serão encaminhados para reciclagem e os materiais que não estiverem adequados para este processo terão uma destinação final correta, evitando a poluição do meio ambiente. Estudos comprovam que guardar lixo eletrônico em casa é um grande risco, e pode trazer sérios problemas pulmonares e respiratórios, câncer, fungos e vários outros danos. Além de riscos diretos à saúde do consumidor, o descarte incorreto de eletrônicos pode contaminar água, solo e ar.
Poluição
Esses equipamentos contêm substâncias perigosas para a saúde da população e para o meio ambiente. Muitos deles são compostos por mercúrio, cádmio, chumbo, zinco e manganês, capazes de penetrar no solo e contaminar a água, além de emitir gases que agravam o efeito estufa.