CAp realiza 12ª Feira das Ciências na Cidade Universitária

05/07/2022 12:58:00 - Jornalista: Renatta Viana

Foto: Cauã Faria e Raphael Bózeo

Evento reúne alunos do primeiro, segundo e terceiro anos

A abertura oficial da 12ª edição da Feira das Ciências do CAp aconteceu no último sábado (dia 02), de forma online, transmitida pelo YouTube no próprio canal do colégio: CApMacaé. Um ciclo de palestras marcou o início do evento, aguardado pelos alunos do primeiro, segundo e terceiro anos.

Segundo Renata Alfradique, coordenadora pedagógica do CAp, a feira de ciências é interdisciplinar e abrange as disciplinas química, física, biologia e matemática de dois setores curriculares, setor de ciências da natureza e setor de matemática. “Todos os estudantes estão envolvidos de alguma forma na Feira, seja como aluno apresentando o trabalho, aluno ouvinte ou envolvido na logística”, disse.

A primeira série participa das oficinas, realizadas por universitários estagiários da UFRJ e FeMASS, das palestras e fazendo a visitação aos trabalhos da segunda série. Os alunos do segundo ano são mais protagonistas porque estão ativamente apresentando os trabalhos. Já a terceira série é responsável pela logística: os estudantes são os guias dos grupos de alunos para visitação - eles que fotografam o evento, organizam os equipamentos para os grupos e afins.

A programação da Feira consiste em momentos diversificados, entre a abertura nas manhãs de segunda-feira (04) e terça-feira (05), com alunos reunidos na entrada do Bloco A da Cidade Universitária realizando uma encenação teatral, seguida da apresentação dos trabalhos no 3º andar, contando com a presença dos alunos do Colégio Estadual Municipalizado Raul Veiga, que fica em Glicério (na Região Serrana de Macaé), e visitaram o evento.

Depois, na parte da tarde, ocorrem os ciclos de palestras e oficinas. Para Ana Júlia Siqueira, do 3º ano do CAp, o evento é um momento de interação e troca entre todos os participantes. “Esse é o primeiro ano que eu participo do evento de forma presencial. Nosso colégio é um espaço de trabalhos, e esse período é muito importante porque a gente aprende a se apresentar, aprende com as pessoas que vem de fora, e os alunos transmitem aquilo que eles têm trabalhado sobre. É uma troca de conhecimento muito intensa”, destacou a aluna.

Sobre as oficinas realizadas, foram sete disponíveis por dia. Na segunda: Barco movido a energia solar - Equipe Fernando Amorim – UFRJ; Cigarros eletrônicos - Enfermagem UFRJ; Corais do saber: conhecer para preservar – Nupem/Ciências Biológicas UFRJ; Contribuindo para uma ciência cidadã através de fotografias; Desmistificando o câncer; Modelagem e impressão 3D; Espaço Ciência – exposição da fauna do norte fluminense Nupem – UFRJ.

Na terça-feira, o ciclo de oficinas é: Barco Movido a Energia Solar - Equipe Fernando Amorim – UFRJ; Enfermagem Em Estomaterapia - UFRJ; Bullying - Enfermagem UFRJ; Atchim! Entendendo os processos Alérgicos; Criando o seu mini ecossistema - Oficina De Botânica e Terrários; Divulgação Científica na Internet; Corpo Humano em ação.

O Ciclo de palestras ocorreu com transmissão pelo YouTube e presencial. A relação foi a seguinte:

“A aprendizagem da Matemática/Estatística utilizando jogos”, com Catherine Costa, Tecnóloga em Petróleo e Gás - Cursando 8º período do curso de Licenciatura em Matemática pela Femass, pós graduada em Estatística e Finanças pela UNICAM.

“As escolhas no Ensino Médio e como não deixar isso afetar a saúde mental”, com Miguel Brito, Psicólogo pela UFF, Acadêmico de Medicina pela UFRJ e professor de Psicologia, psicólogo clínico e psicólogo escolar.

“Geologia do Pré-sal na bacia de Santos, Campos e Espírito Santo”, com Victor Hugo Santos, Chefe do Campus UENF Macaé, Doutor em Geociências com área de concentração em Geologia Sedimentar e Ambiental pela UFPE.

“Mudanças Climáticas e Desastres Naturais”, com Maria Gertrudes, formada em Meteorologia pela UFRJ, mestre em Matemática Aplicada e doutora em Engenharia Mecânica (Área de concentração em Ciências Atmosféricas em Engenharia).

“A criatividade como uma habilidade do futuro”, com Henrique Emery, professor de física, professor MAKER/Robótica, Coordenador de inovação e Cultura Maker e Itinerários Formativos do colégio Atlântico Macaé.

“Os efeitos da mineração em terras indígenas”, com Henrique Pontes, Professor, Geógrafo, Pedagogo, Especialista em Ensino de Geografia, Docência no Ensino Superior, Gestão Escolar, Educação a Distância 4.0 e Ensino de Sociologia.


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