A Prefeitura de Macaé, por meio da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, reuniu profissionais das redes pública e privada do município na capacitação online “Manejo clínico da dengue e outras arboviroses”. A temática da programação virtual foi ministrada pela médica infectologista da Vigilância Epidemiológica Fernanda Rodrigues.
O encontro foi realizado em função da estação do verão e, consequentemente, maior incidência de chuvas e o consequente acúmulo de água faz com que a proliferação do mosquito Aedes Aegypti . A capacitação segue as diretrizes do Ministério da Saúde e é uma das estratégias de enfrentamento das arboviroses e da incidência de dengue, zika ou chikungunya.
Durante a capacitação os profissionais puderam rever todo protocolo de classificação e manejo. Foram abordados temas como sinais de choque- dengue, anamnese específica para identificar a febre, pesquisa de sangramento e se teve dengue outras vezes, asma, diabetes, anemia falciforme ou se é pacientes renais crônicos e idosos.Na ocasião a medica Fernanda Rodrigues também pontuou que os profissionais devem ter atenção à dengue e os diagnósticos diferenciais (meningites virais, leptospirose, viroses respiratórias, febre amarela, tuberculoses), além da classificação de risco conforme os sinais e sintomas.
Outra abordagem destaca foi a importância do manejo adequado diante da suspeita da dengue;exames ( hemograma, sorologia e NS1 –teste antígeno), suspeita (sinais e gravidade ou não gravidade); condutas, reavaliação clínica, acompanhamento e exames complementares;tratamento durante a infecção por dengue, além de gestão e dengue e fluxo para diagnóstico.
A Coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Liciane Furtado frisou que é importante seguir protocolos e a importância da notificação “ Notificar é essencial para que os agentes executem bloqueio da área e assim minimizar impactos da doença”, frisou acompanhada da enfermeira Ana Paula Dalcin .
Outras questões foram abordadas como; protocolos, manejos e hidratação conforme orientação da Saúde, janela, sorologia, sinais de alarme e importância da população procurar ajuda médica e direcionamentos aos laboratórios, além de tratativas quanto à febre Oropouche, que aparece principalmente neste período de férias, onde as pessoas podem viajar para regiões endêmicas e mais suscetíveis como florestas e áreas rurais. . Os sintomas da febre do Oropouche, de acordo com o ministério, são parecidos com os da dengue e incluem dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia.
Para prevenir a febre Oropouche, a orientação da Gerência de Vigilância Ambiental é adotar medidas a fim de reduzir o risco de exposição ao vírus Oropouche, especialmente em áreas onde há a presença do vetor (maruim). No final da capacitação, os participantes puderam tirar dúvidas e compartilhar experiências.
Vale lembrar, que para assegurar a prevenção ao Aedes aegypti, é importante que a população receba o agente de endemia. O profissional é qualificado para identificar os locais que possam ser criadouros do mosquito e orientar sobre sintomas e como proceder em caso de suspeita de dengue, zika ou chikungunya. Os sintomas da febre do Oropouche, de acordo com o ministério, são parecidos com os da dengue e incluem dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia.
Para prevenir a febre Oropouche, a orientação da Gerência de Vigilância Ambiental é adotar medidas a fim de reduzir o risco de exposição ao vírus Oropouche, especialmente em áreas onde há a presença do vetor (maruim). Além de intensificar as ações de combate, a Secretaria da Saúde reforça a importância da participação da população. Neste sentido, a orientação é para que a população retire e elimine de suas casas todo recipiente que possa acumular água e se tornar um criadouro do Aedes. Já os reservatórios de água devem ser mantidos totalmente cobertos.
