O Centro de Apoio ao Paciente Oncológico (Capo) recebeu os primeiros pacientes já na terça-feira (21), dia seguinte ao da inauguração. Para a presidente Márcia Moraes e a coordenadora geral,Vanda Almeida, isso é uma prova da credibilidade que médicos e a sociedade em geral depositam no trabalho desenvolvido no Centro, que está pronto para o atendimento psicossocial aos pacientes de câncer. e a suas famílias. A presidente fala dos objetivos do Centro e da natureza do tratamento dispensado aos pacientes.
- Além de atender ao paciente, o Capo orienta a família quanto ao acompanhamento da pessoa enferma, e procura dar o apoio necessário, quando o paciente não tem família ou não pode contar com ela, disse Márcia Moraes.
A presidente reafirmou que a idéia do Capo é fruto da atenção que recebeu da família, quando vivenciou o problema na própria pele. Márcia ressaltou que a seleção dos componentes da equipe de atendimento foi rigorosa. Foram chamados excelentes profissionais em suas áreas de atuação, com capacidade para se dedicar com amor aos pacientes.
A coordenadora geral do Centro, psicopedagoga e psicanalista Vanda Almeida, acentua que o Capo tem por objetivo dar suporte terapêutico e resgatar a auto-estima dos pacientes com diagnóstico de câncer confirmado e orientar os familiares.
- Fazemos um atendimento psicossocial ao portador de câncer de qualquer natureza, encaminhado pelo oncologista que faz o tratamento médico. O Centro cuida da psiquê, do emocional do paciente. Nosso público-alvo são homens, mulheres, crianças, portadores de qualquer tipo da doença. O atendimento está a cargo de uma equipe transdisciplinar especializada, formada por psicoterapeutas, assistentes sociais, fisioterapeutas e professores de artes, explicou a psicanalista.
Segundo Vanda, o paciente aguarda a chamada na sala de espera humanizada, onde assiste a vídeos educativos, referentes à patologia de que é portador. Em seguida, na sala de serviço social, são feitas avaliação e triagem. O próximo passo é a avaliação psicológica, onde se traça o perfil do paciente e descobrem-se as habilidades. A avaliação fisioterápica tem por finalidade destinar o paciente à oficina terapêutica mais adequada. Quando se trata de criança, ela conta com um amplo espaço para brincar.
- As informações obtidas nos diversos setores são discutidas por todos os integrantes da equipe, para que se saiba em que estágio se encontra a patologia do paciente, com quem os terapeutas da equipe interagem, concluiu Vanda.