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Casa de Cultura anima verão no Sana

27/01/2006 15:09:15 - Jornalista: Alexandre Bordalo

Nem só de cachoeiras e lazer vive o Sana, sexto distrito de Macaé. Turistas e moradores do distrito da região serrana estão aproveitando as atividades culturais promovidas pela Casa de Educação e Cultura Emílio Gato, mantida pela Fundação Macaé de Cultura.

Segundo a coordenadora da Casa, Maria do Rosário Grey Tavares, conhecida como Lala, um dos serviços oferecidos é a Biblioteca, cujo objetivo é atender estudantes e comunidade através de pesquisas e empréstimos. Duas mil obras literárias que vão da literatura brasileira à inglesa, passando pela americana, além de Enciclopédia, fazem parte do acervo.

Os agentes culturais do Sana também promovem o Projeto Pé de Livro, na Praça da Igreja. De acordo com Lala, o Projeto tem como objetivo o incentivo à leitura. “Colocamos livros de contos de Fernando Veríssimo, poesias de Drummond, além de obras de crônicas e de humor, anexados numa árvore, junto com um colchonete. O turista ou morador do Sana escolhe o livro, uma sombra e faz a leitura”, conta a coordenadora.

Ela acrescenta ainda, lembrando o ditado popular, que se “Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé”, para justificar que o livro está indo à comunidade. Há uma média de 15 leitores neste Projeto, que acontece nas tardes de sábado.

A Casa de Cultura Emílio Gato também oferece para crianças e adolescentes, todas as quintas e sextas-feiras, entretenimento variado. Pingue-pongue, damas, dominó, gamão, além de desenhos e pinturas, são atividades desenvolvidas pela garotada, que têm esta diversão, além dos banhos nas cachoeiras.

Aos sábados e domingos, há sessões de vídeo. Às 18h, filmes infantis, e às 20h, filmes adultos. Estes já assistiram “Brava Gente Brasileira” e “Os Dois Filhos de Francisco”, enquanto a garotada viu “Alice no País das Maravilhas” e “Xuxa Requebra”. A capacidade da sala de vídeo é de 30 pessoas.

Como projetos futuros, Lala acentuou que a Secretaria de Ciência e Tecnologia deverá entregar à Casa de Cultura cinco computadores, todos conectados à Internet. “Assim a comunidade vai se integrar ao mundo globalizado”, afirma Lala. Segundo ela, isto possivelmente ocorrerá ainda neste primeiro semestre.

A coordenadora também administra o acervo documental da Casa de Cultura, formado por um pequeno centro de Memória. Quando começou a habitação e a formação do Sana, seus primeiros moradores, sua história, com fotos antigas, além de objetos do início do século passado, fazem parte deste conjunto de riquezas culturais pertinentes à comunidade do Sana.