A manutenção dos jazigos e sepulturas nos cemitérios de Macaé é de responsabilidade de cada família, e não da prefeitura. De acordo com o secretário de Serviços Públicos, Delorme Ramos, o município faz a limpeza periódica nos três cemitérios de Imbetiba, no do bairro São José do Barreto e no da Igreja de Sant’Anna. “Fazemos o trabalho de varrição, limpeza e caiação. O cuidado com os túmulos é dever das famílias das pessoas sepultadas”, disse o secretário.
Por serem antigos, os cemitérios da área central da cidade – especialmente os de Imbetiba – não têm mais condições de abrigar novos jazigos. Hoje, todos os sepultamentos da cidade têm sido direcionados para o Memorial Mirante da Igualdade, na Virgem Santa, administrado pela Fundação de Ação Social. Nos últimos dois anos, o Memorial recebeu cerca de 95% dos sepultamentos.
De acordo com o presidente da Fundação, Fernando Horta, existe um projeto, já anunciado pelo prefeito Riverton Mussi, para a construção de um espaço dentro do Memorial da Igualdade destinado aos despojos daqueles que foram sepultados nos cemitérios São João Batista, Rosário, Santíssimo e do Barreto. “Será uma espécie de ‘mini-cemitério’ dentro do Memorial. As famílias não terão ônus algum, pois a titularidade passará a ser da administração do Memorial, que se encarregará pela transferência dos despojos num prazo de até cinco anos”, adianta Horta.
Ele informou também que em breve terá início a construção da ‘Praça dos Imortais’ dentro do Memorial, para dar destaque às personalidades que foram sepultadas na Imbetiba. Segundo Fernando Horta, o cemitério São João Batista não dispõe mais de qualquer condição de abrigar os jazigos das famílias tradicionais de Macaé, principalmente pela falta de espaço e também porque as instalações são muito antigas, o que acaba inviabilizando a manutenção.