O receio do mercado internacional de uma nova crise do petróleo, entre Irã e Estados Unidos e o anúncio do presidente da Bolívia, Evo Morales, da nacionalização da exploração e comercialização do petróleo e gás no país podem trazer mais investimentos internacionais para Macaé. A análise é do secretário de Ciência e Tecnologia do município, Guilherme Jordan, que participa em Houston, nos Estados Unidos, da Offshore Technology Conference (OTC 2006), a maior feira da indústria do petróleo do mundo.
- Quando uma multinacional escolhe onde vai aplicar seus investimentos, são observadas questões como alta produção, grandes reservas e infra-estrutura. O Brasil oferece no momento as melhores condições e em especial, Macaé, por produzir 83% do petróleo nacional e 42% do gás natural – afirmou Jordan, acrescentando que a cidade é dotada de infra-estrutura, possui logística favorável e tem espaço para novos empreendimentos, tanto no Pólo Industrial, quanto no Pólo Tecnológico.
Macaé está representada na Offshore Technology Conference por meio de um estande dentro do pavilhão brasileiro onde os secretários municipais expõem o potencial industrial de Macaé. Além de Jordan, o secretário de Indústria, Comércio, Abastecimento e Energia, Alexandre Gurgel e o Coordenador de Comércio Exterior, Adolpho Moura, mostram aos investidores as oportunidades impostas pelo cenário atual e outras futuras de Macaé.
- O governo de Macaé está comprometido com o desenvolvimento socioeconômico, com a aplicação da ciência e tecnologia na vida do cidadão e do investidor, além de fornecer facilidades para a instalação de novos negócios, possibilitar a criação e ampliação dos pólos de desenvolvimento e disponibilizar ao morador condições de saúde e educação. Todos esses fatores contribuem para os empreendedores ampliarem seus negócios em Macaé ou instalarem base na cidade – destacou Jordan.
No pavilhão brasileiro, 19 empresas e instituições nacionais expõem até o próximo dia quatro, quando termina a OTC. O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) e a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) organizam o pavilhão brasileiro. A prefeitura de Macaé é a única a participar do espaço do Brasil na OTC. A Petrobras ocupa um estande sozinha, de 200 metros quadrados.
