Cevas e Serviços Públicos realizam mutirão contra a dengue no Lagomar

21/03/2024 15:07:00 - Jornalista: Marilene Carvalho

Foto: Ana Chaffin / Divulgação

Ações integradas contra a dengue se intensificam na cidade

Em ação conjunta dos servidores entre a Secretaria Adjunta de Serviços Públicos e a Coordenadoria Especial de Vigilância Ambiental em Saúde (Cevas), a Prefeitura de Macaé promoveu, nesta quinta-feira (21), um mutirão de limpeza nos terrenos baldios, visitas domiciliares e tenda informativa no bairro Lagomar. São mais de 40 profissionais atuando na ação, que visa orientar a população sobre os riscos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya).

O secretário de Serviços Públicos, Rodrigo da Silva, destaca a importância da colaboração comunitária no combate à dengue no Lagomar: "Para que as iniciativas do governo sejam eficazes, é essencial que cada cidadão contribua mantendo seus ambientes livres de lixo e objetos que possam reter água". Ele alerta que esses são os principais fatores que facilitam a multiplicação do mosquito transmissor, pedindo mais empenho e cuidado da população". Juntos somos mais fortes!"

O agentes da Coordenadoria de Vigilância Ambiental em Saúde realizam, periodicamente, visitas domiciliares no combate às endemias, para detecção de potenciais criadouros dos mosquitos, através da verificação de acúmulos de água parada em terrenos e residências, tratamento químico para eliminação de larvas, bloqueando os casos positivos, e ações em educação e saúde.

O gerente da Cevas, Luan Campos, avalia que essa ação integrada é uma frente de trabalho essencial para o alcance de melhores resultados no combate à dengue. "A atuação dos Serviços Públicos é fundamental no tocante à retirada de resíduos que podem virar criadouro em tempo chuvoso e caloroso. Nosso trabalho nesse momento é de pronta resposta, visando reduzir o máximo possível os depósitos que são criadouros de mosquitos.

De acordo com a Cevas, o Lagomar é um dos bairros com maior foco de mosquito devido à grande densidade populacional e escassez de água encanada, que acaba gerando acúmulo de água em nível do solo, em caixas d'água e reservatórios como baldes e bombonas, locais onde os mosquitos proliferam numa porcentagem que representa 55%, o que se torna um agravante. O bairro possui atualmente em torno de 15.800 imóveis.


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