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Cidade do Samba terá reforma de galpões e toldos

22/11/2007 13:57:30 - Jornalista: Samanta Fernandes - estagiária

A Cidade do Samba, na Linha Verde, recebeu nesta quinta-feira (22) uma equipe para vistoriar as necessidades do lugar. A reforma, com início esta semana, se divide no que cada galpão precisa e na troca dos toldos. Apesar do trabalho de melhoria, escolas do grupo especial e do grupo 1 já iniciaram os trabalhos de costura no local. A equipe é composta pelo presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de Macaé (Liecam), José Carlos Antônio, o Dica; pelo secretário executivo de Marketing e Relações Públicas da secretaria de Comunicação Social Décio Braga; e pelo produtor Márcio Martins.

- Vamos melhorar os galpões e trocar os toldos necessários. A reforma ficará pronta em 15 dias para que as escolas comecem os trabalhos para o carnaval de 2008. A costura das fantasias já foi iniciada por algumas escolas de samba do grupo 1 e todas do grupo especial. Queremos que eles tenham um local melhor para trabalhar – afirmou Dica.

A Cidade do Samba é um projeto da Prefeitura de Macaé, para que as agremiações tenham onde confeccionar os adereços e construir o desfile. Segundo Décio Braga, o governo municipal visa melhorar o local para que todas as escolas possam iniciar as atividades. “Gostaríamos cada vez mais que Macaé respirasse samba o ano todo. Que conseguíssemos trabalhar a indústria do carnaval, unindo todos os setores da cultura do município e, com isso, gerar empregos e cursos de mão-de-obra especializada neste segmento. Tudo que envolva o mundo do samba, até exportação de adereços e fantasias”, disse o assessor.

A presidente da Fundação Macaé de Cultura (FMC), Conceição de Maria, também apóia a valorização deste setor da cultura. “Esta é uma excelente iniciativa, pois o projeto da prefeitura vê a cultura como uma geração de renda para a cidade. Hoje, as pessoas só vêem o samba como uma forma de entretenimento. Com esse projeto, começa uma rede de produção que vai fazer Macaé despontar não só pelo petróleo, mas também por sua cultura”, ressaltou a presidente.