A edição do Cinema Comentado desta terça-feira, 9 de dezembro, foi alusiva ao Dia Municipal da Pessoa com Deficiência. O Solar dos Mellos recebeu a exibição do curta “Dicas de Convivência”e prosseguiu com roda de conversa para debate das políticas de inclusão.
A Coordenadora Geral de Políticas para Pessoas com Deficiência (PcD), Caroline Mizurine, conduziu a roda de conversa e destacou o cenário inclusivo de Macaé.
"Eu acredito que a gente está em um período de mudança de cultura e que estamos vivendo uma cultura realmente inclusiva", pontuou a coordenadora.
Ela atua na Secretaria de Desenvolvimento Social e é responsável por planejar e executar políticas de inclusão, promover eventos, parcerias com a sociedade civil e garantir direitos e acessibilidade para a população PCD no município, coordenando ações de campanhas e capacitações para organizações.
A produção da obra audiovisual foi baseada no Manual de Convivência, do Instituto Mara Gabrilli. O material, que inspirou vídeos, campanhas educativas e ações de conscientização em todo o país, reúne orientações práticas para facilitar a interação com pessoas com deficiência e mobilidade reduzida — sempre com foco na autonomia e na quebra de preconceitos. Entre os temas tratados, o filme retratou: Como abordar corretamente pessoas com deficiência visual e seus cães-guia; De que forma oferecer ajuda sem invadir espaços ou assumir limitações inexistentes; A importância do uso adequado de termos, gestos e atitudes que reforçam o respeito; A desconstrução de estereótipos que ainda permeiam a vida de muitos brasileiros com deficiência.
O 'Manual de Convivência' possui direção e roteiro de Dulce Queiroz (jornalista do núcleo de Documentários da TV Câmara); realização da TV Câmara e do Instituto Mara Gabrilli; ilustrações de Daniel Carvalho; animação de Tiago Keise e consultoria de Mara Gabrilli.
A iniciativa foi promovida pela Secretaria de Cultura em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Acessibilidade e Economia Solidária e reforça a importância de abrir espaços permanentes de escuta e diálogo sobre acessibilidade, aproximando a população de práticas reais de inclusão.