Foto: Divulgação
Os conteúdos devem ser ministrados no âmbito de todo currículo escolar em áreas como Educação Artística, Literatura, História e Língua Portuguesa
Visando a construção de uma sociedade mais igualitária, a Vice-Presidência de Promoção e Preservação da Identidade Cultural e Racial do Município, ligada à Fundação Macaé de Cultura (FMC), realiza, nesta quinta-feira (29), às 17h, na escola municipal Interagir, mais uma etapa do projeto "Ciranda de papo e memória".
Considerado um sucesso nas unidades municipais de ensino o projeto, executado com a parceria da Secretaria de Educação, é direcionado aos profissionais de ensino e alunos com base na Lei Federal 10.639/2003 que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”.
A iniciativa objetiva oportunizar aos profissionais das escolas de educação básica, apreender e ampliar conhecimentos relativos ao tema, bem como refletir sobre as relações étnico-raciais que se estabelecem na sociedade.
- A Ciranda é um instrumento que nos auxilia nas intervenções junto aos educadores e que facilita na sensibilização para a importância e implementação da lei. Através da mostra de material e metodologia trabalhamos as relações sociais na escola, acentua a vice-presidente de Promoção e Preservação da Identidade Cultural e Racial, Zoraia Dias.
De acordo com a legislação, os conteúdos devem ser ministrados no âmbito de todo currículo escolar em áreas como Educação Artística, Literatura, História e Língua Portuguesa. Macaé é um dos poucos municípios da região que trabalha a conscientização racial de forma continuada. O tema é enfatizado entre os professores e estudantes em atividades como planejamento pedagógico, oficinas e palestras específicas.