Exibição do documentário “Mulheres X Independência – O Lado B do Bicentenário” será nesta quarta-feira (19 de novembro), às 15 horas
O Colégio Estadual Irene Meirelles será palco, nesta quarta-feira (19 de novembro), às 15 horas, de uma programação em homenagem ao Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. A unidade receberá o projeto de circulação Cine Mulher Itinerante, que promove a exibição do documentário “Mulheres X Independência – O Lado B do Bicentenário”, seguida de bate-papo, palestras, distribuição de material informativo e ações de orientação ao público. A ação tem apoio da Secretaria de Cultura.
O documentário destaca o papel fundamental de sete mulheres do século XIX cuja luta, coragem e ousadia contribuíram diretamente para o processo de Independência do Brasil. A obra busca iluminar trajetórias historicamente silenciadas, reafirmando a importância feminina nas conquistas do país.
O projeto, produzido pela Conecta Entretenimento e dirigido por Mariana Tauil, tem como objetivo valorizar o protagonismo feminino por meio da produção audiovisual independente. A iniciativa também estimula reflexão social e atua no enfrentamento às diversas violências de gênero.
“Falar sobre a importância de mulheres para o desenvolvimento do Brasil é reparar historicamente o silenciamento acerca do protagonismo feminino em todos os processos de luta e conquistas do nosso país”, destaca Mariana Tauil.
A obra aborda temas atuais como direitos das mulheres, igualdade de gênero, violência, mercado de trabalho e empoderamento feminino. Para isso, conecta o passado ao presente ao apresentar as histórias de Marquesa de Santos, Maria Graham, Maria Felipa, Imperatriz Leopoldina, Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria do Couto, protagonistas do chamado “Lado B do Bicentenário”.
O filme também reúne depoimentos de sete mulheres contemporâneas, entre elas a deputada federal Jandira Feghali, as historiadoras Denise G. Porto e Lourdes Belchior, a vereadora Benny Brioli, a cientista política Graça Raphael, a indígena Marize Oliveira e a tenente-coronel Cláudia Moraes. Elas relacionam suas vivências aos desafios que ainda marcam a trajetória das mulheres brasileiras no século XXI.
