Foto: Assessoria Secretaria de Ambiente
Foram recolhidos 710 litros no último mês
Um levantamento estatístico realizado pela Secretaria de Ambiente – Coordenadoria de Biodiversidade, Gestão de Águas e Territórios – apontou crescimento na coleta de óleo vegetal usado em Macaé, no mês de fevereiro de 2016. O número de óleo devidamente recolhido e destinado foi expressivo em comparação aos demais meses do ano passado: 710 litros, que somados ao mês de janeiro (114 litros) resultam num total de 824 litros.
O Programa de Recolhimento de Óleo Vegetal “Recicle seu Óleo”, recolheu, em 2014, o total de 1.292 litros. Em 2015, o número aumentou para 1.592 litros. “Em 2016, já nos dois primeiros meses, o programa já atingiu mais da metade do que foi recolhido no ano passado, apontando que a sociedade já adere a proposta e, principalmente, se apresenta cada vez mais sensível às questões ambientais”, pontua Sávio Magaldi, coordenador de Biodiversidade, Gestão de Águas e Territórios.
Os pontos de maior recolhimento foram Praia dos Cavaleiros, Centro de Convivência no posto 2: 180 litros; Vivendas da Lagoa – Rua Amphilóphio Trindade, nº 67: 150 litros; Colégio Luiz Reid: 140 litros. Vale ressaltar que a Secretaria de Ambiente, através da Coordenadoria de Biodiversidade, Gestão de Águas e Territórios, mantém oito postos de coleta seletiva de óleo vegetal usado que são: Colégio Luiz Reid, Rua Teixeira de Gouveia – Centro; Posto de Atendimento Odebrecht Ambiental, Rua Dr. Júlio Olivier; Secretaria de Ambiente: Avenida Rui Barbosa, 1725, Alto dos Cajueiros, 1º piso; Barra de Macaé: Agência Macaé Facilita, Rodovia Amaral Peixoto, s/nº; Rua Amphilóphio Trindade, nº 67, Vivendas da Lagoa; Córrego do Ouro: Agência Macaé Facilita, Avenida Miguel Peixoto Guimarães, nº 359; Sana: Base Operacional da Secretaria de Ambiente; Praia dos cavaleiros – Centro de Convivência, Posto 2
Segundo a Secretaria de Ambiente, o lançamento irregular do óleo na natureza provoca a impermeabilização do solo, causando danos ambientais e colocando em risco a vida de diversas comunidades em períodos de chuvas torrenciais e enchentes. Já nas redes de esgoto, provoca o entupimento de canos e a proliferação de pragas e doenças nocivas aos seres humanos e aos animais.
Para facilitar a coleta, a secretaria pede ao cidadão que a entrega voluntária do óleo vegetal usado, nos pontos já mencionados, seja em garrafa PET, coado e bem fechada. Este material é encaminhado para cooperativas e associações e será transformado em sabão, glicerina, tintas, detergentes e biodiesel. “Estamos orientando a população para que esta coleta seja cada vez mais eficiente, apontando a importância do descarte correto para a proteção do nosso meio ambiente”, afirma o secretário de Ambiente, Gerson Lucas Martins.